Minha chave

Um nome

Dylan on

Jake adormeceu novamente junto da garota que estava ao seu lado abraçada nele.

Ainda tinha alguns machucados tanto nela quanto no Jake, mas os dois simplesmente dormiram então resolvi deixar os curativos para depois, não era nada grave mesmo.

Agora seria a hora perfeita para cumprir com minha segunda missão... dar fim nos registros que Jake roubou.

Encontrei a papelada toda logo de cara em cima da escrivania junto de algumas outras coisas... ele estava mesmo se empenhando demais para encontrar a irmã.

Peguei os registros e coloquei na minha mochila, agora só precisava levar para o chefe. Ele foi muito bondoso em dar uma segunda chance a Jake.

A nossa missão principal era acabar com a vida dele naquela hora, eu teria sérios problemas para conseguir salvá-lo, óbvio que não ia deixar fazerem isso com ele.

Mas milagrosamente, o chefe mudou de ideia e pediu que apenas o "assustasse" e me mandou pegar os registros dele, facilitando muito mais as coisas para nós dois.

Deixei minha mochila próxima a porta e sai por ela para buscar algo para aqueles dois comerem antes de eu ir embora, e também precisava comprar uma coisa que Jake ia precisar.

Jake on

Jake: Acho melhor ir com ele...

- Eu quero conhecer a sua mãe, tenho certeza que ela vai gostar de mim e vai deixar você sair comigo, assim você não precisa ficar em casa o tempo todo.

- Ah, tudo bem... — ele sorriu para a menina mas seu olhar era de tristeza.

Chegamos no evento finalmente, as luzes davam um charme ao ambiente, deixando ele iluminado e bonito, tinha barracas de comida e alguns brinquedos espalhados em cada canto, também tinha tendas de fantasias e um grupo de músicos que tocavam na praça onde as pessoas dançavam no centro no ritmo da música.

Começamos nossa noite indo até as barracas de fantasia, onde nós vestimos com alguns chapéus e roupas engraçadas. Depois fomos até os jogos, cada barraca tinha uma brincadeira diferente.

Um desses jogos era tiro ao alvo, os pontos dependia do lugar onde atingia no alvo, o valor máximo era de cem pontos, que ficava bem no centro do alvo, um minúsculo círculo, quase impossível de ser acertado.

O garoto conseguiu chegar bem perto nas suas três tentativas, e conseguiu 60 pontos.

- Muito bom rapazinho. — disse o dono da barraca. — pode escolher um brinquedo, mas tem que ser no valor dos pontos que você conseguiu hein.

O garoto pegou uma pequena espada de brinquedo que brilhava no escuro.

- Olha que maneira. — disse o menino.

- Quer tentar também? — pergunta o dono para mim.

Jake: Quero.

O mais velho ajeita os alvos e me dá a arma para atingi-los. Acabei errado totalmente, sem ao menos acertar no alvo, nas duas primeiras tentativas.

- Você só tem mais uma chance. — disse o dono.

- Ele vai errar de novo quer ver? — o menino debocha.

- Você está um pouco tenso. — a garota chega por trás de mim colocando suas mãos em cima das minhas e posicionando a arma. — não se preocupe em derrotar aquele convencido, apenas se divirta.