E se você se apaixonasse pelo seu melhor amigo?
Durante quase toda a vida de Cristine, Arthur estava presente. E não tinha como ser diferente, já que os pais de ambos são amigos e vizinhos, os dois nasceram quase na mesma época e (como se todo o res...
Йой! Нажаль, це зображення не відповідає нашим правилам. Щоб продовжити публікацію, будь ласка, видаліть його або завантажте інше.
Eu não quero parecer do jeito que eu pareço Mas estou confiante quando estou com você Ultimamente, tudo o que sinto é ruim e machucado Cansada de tropeçar nos meus sapatos
Cloud 9 - Beach Bunny
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Termino de vestir a roupa que tinha escolhido mais cedo para usar na visita ao Bondinho do Pão de Açúcar e finalmente saio do banheiro.
Surpreendentemente, estou me sentindo bem melhor depois do banho. A tontura e enjoo se foram, só a sensação de vazio no estômago que ainda persiste.
Mas percebo que o incômodo da fome não vai durar muito tempo quando vejo Arthur sentado na cama com uma bandeja com comida e copo de suco ao seu lado. Ele está tão concentrado na TV ligada que nem me nota olhando para ele.
Não estou surpresa por ele ter pedido comida. Na verdade, eu meio que já esperava que ele fizesse isso. Minha apreensão é que, de agora em diante, ele fique no meu pé todas as vezes que eu for comer. Seria a coisa mais desconfortável do mundo passar por isso, mas eu nem posso culpá-lo se decidir fazer isso. Eu faria o mesmo se fosse ele no meu lugar.
— Que bom que você terminou. – Ele finalmente me vê parada em frente a porta do banheiro, e eu começo a me aproximar. — Está se sentindo melhor?
— Estou – digo, me sentando na cama no lado oposto ao que ele está. — A comida é para mim? – Aponto para a bandeja, mesmo já sabendo a resposta.
— Eu… achei que… – percebo seu desconforto ao tentar se explicar e decido intervir:
— Tudo bem, Arthur. – Pego a bandeja e a trago para meu colo. — Obrigada – falo, e ele apenas sorri de canto, voltando a desviar o olhar para a TV.
Eu encaro o prato de comida, que consiste em uma pequena porção de arroz branco, frango assado e batatas gratinadas. Tudo parece estar uma delícia, mas não está sendo nem um pouco fácil tomar coragem para comer.
Tomo fôlego, encho o garfo com um pouco de arroz e levo a primeira garfada à boca. Quase posso ouvir o meu estômago agradecendo por isso, depois de tantas horas vazio. Tomo um gole do suco de laranja, e decido aproveitar a pausa para falar com Arthur:
