Capítulo 25 - Tudo voltou ao normal

334 48 85
                                    

Dizemos que somos amigos, mas eu estou te olhando do outro lado da salaNão faz sentido, porque estamos brigando por causa do que fazemosE não há como eu acabar ficando com vocêMas amigos não olham para amigos daquele jeitoAmigos não olham para ami...

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Dizemos que somos amigos, mas eu estou te olhando do outro lado da sala
Não faz sentido, porque estamos brigando por causa do que fazemos
E não há como eu acabar ficando com você
Mas amigos não olham para amigos daquele jeito
Amigos não olham para amigos daquele jeito

That Way - Tate McRae

Acordo no susto e me sento na cama, sem fazer ideia de onde estou ou o que está acontecendo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Acordo no susto e me sento na cama, sem fazer ideia de onde estou ou o que está acontecendo.

Mas é só ver os pôsteres do James Prince na parede cor-de-rosa para saber que estou no conforto do meu quarto; e não num quarto de hotel no Rio de Janeiro. 

Tudo voltou ao normal. 

Quer dizer, quase tudo. 

Bocejando, olho a hora no meu relógio de cabeceira e vejo que são apenas 5 da manhã. Ainda tenho uma hora e meia para dormir antes de ter que me levantar para ir ao colégio, o que é ótimo, pois estou tão cansada que nem parece que estou dormindo desde que cheguei ontem a noite.

Quando penso em voltar a me deitar, o barulho de batidas na minha janela chamam minha atenção. 

Então foi esse o barulho que me acordou, mas… que raios o Arthur quer comigo às 5 da manhã?

Me levanto da cama, calço os chinelos jogados ao lado da cama e vou até a janela. Assim que a abro, encontro um Arthur com cara de sono e ainda de pijama do outro lado.

— Oi – ele diz, abrindo um sorriso de lado. Eu franzo as sobrancelhas e continuo em silêncio, esperando que explique sua visita antes mesmo do sol nascer. — Precisamos conversar.

— Agora, Arthur? – resmungo, com minha voz ainda rouca por ter acabado de acordar. — São só cinco e dez da manhã.

— Não quero continuar brigado com você – ele diz, ignorando meu comentário anterior.

— Mas a gente não tá brigado. 

— Não é o que parece. Passou as últimas 24 horas praticamente me ignorando. 

Até Onde o Amor nos Levar | Amores Platônicos 03Where stories live. Discover now