Victor Augusto: Convencido, festeiro e orgulhoso. Sem dúvidas é um cafajeste de carteirinha...até conhecer Bárbara Passos: Doce, mas vibrante. Tímida, mas determinada. A garota que em uma só noite conseguiu virar a vida de Victor de cabeça para baix...
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Quando Victor estaciona a moto no estacionamento do Shopping, eu desço e ajeito minha blusa, junto com minha bolsinha de ombro.
— Você vai pedir o quê? — pergunta ele, quando as portas se abrem e nós chegamos na praça de alimentação.
— O que eu vou pedir você não vai pagar. — falo.
Ele estala a língua no céu da boca.
— Sem essa rosa. Vou pagar porque sou seu namorado. — ele teima.
Eu desisto e lhe dou um beijinho na bochecha. Victor Augusto. Meu namorado...
Diante do pensamento, eu olho para nossos dedos entrelaçados e sorrio.
[...] Quando acabamos de comer e já estávamos de barriga cheia, eu sugiro de aproveitarmos para ir à lojas e comprarmos blusas e malas, já que faz um tempo que eu não viajo.
— Pera aí, olha para mim. — Victor diz.
Me viro para ele e o mesmo olha para minha boca, dando um sorrisinho seguido de uma risada.
— O que foi?!
— Está sujinho aqui no canto. — ele diz, grudando meu corpo no dele através da cintura, passando o dedo a onde está sujo.
Após isso, nós passamos de loja em loja, com Augusto sempre querendo fazer alguma demonstração pública de afeto entre nós.
— Rosa, se liga só, tô muito chave. — Victor aparece na minha frente com um daqueles óculos coloridos que agora estão na moda.
Acho que o nome é Juliet.
Eu caio na risada e coloco o cabide no lugar, experimentando o óculos também.
— Ai que gostosa, meu Deus... — ele faz uma voz de bebê, começando a me encher de beijos.
— Augusto! Você é muito descarado! — eu sussurro.
Ele dá uma risadinha e coloca o óculos no lugar.
— Ah, vamos para casa, eu preciso fazer uma live antes de avisar aos meus belos seguidores que eu vou viajar com o amor da minha vida... — ele faz um biquinho, e então pagamos e saímos do lugar.
— Seguidores?
— É, daquele jogo que eu te falei, sabe? A gente podia jogar se eu te ensinasse. — ele diz, pegando algumas sacolas da minha mão para me ajudar.
— Ah, não. Eu ia passar vergonha, e iam me chamar de noob. — falo e ele sorri.
— Claro que não, eu tenho uma conta reserva para te emprestar e vou te ensinar o básico. — ele diz.
