the beginning of jealousy.

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

— Victor, já que está conversando tanto com o seu amiguinho, por que não se muda para a mesa de trás? — a professora de química diz, lançando uma cara fingida na direção de Coringa

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— Victor, já que está conversando tanto com o seu amiguinho, por que não se muda para a mesa de trás? — a professora de química diz, lançando uma cara fingida na direção de Coringa.

Ele se levanta meio irritado, espalhando as coisas na mesa com raiva quando se senta ao meu lado.

Me mantenho imóvel, olhando para frente, simulando a entender o que a professora explica. Mas para mim, é a mesma coisa de ela estar falando grego.

Victor permanece calado, como se o trabalho não exigisse a participação de duas pessoas.

— O trabalho é em dupla, você sabe né? — pergunto.

Logo ele solta o lápis e me olha como se eu o devesse alguma coisa.

— Ah, e depois eu que não me importo com os outros né? — ele diz e eu logo franzo o cenho.

Quando eu disse isso?

— Como assim? Eu não falei...

— É, mas deu a entender, quando disse que... — ele diz e fica me encarando com a boca entreaberta, como se as palavras não saíssem de sua boca.

— Tudo bem, desculpe por ter dito aquilo. Não foi minha intenção dar a impressão de que eu não me importo com você. — abaixo a cabeça e escrevo meu nome na linha do topo da página.

Estou com raiva por um sentimento que não tenho o direito de sentir.

— Desculpa rosa, eu não quis fazer você se sentir mal. — ele pega o meu queixo com o polegar, me fazendo olhar para o mesmo.

Sua expressão se derrete em um pedido de desculpas, e sinto meu corpo virar gelatina. Quando eu abro um sorriso que insiste em aparecer, ele sorri de volta.

— Certo...a aureomicina apresenta funções carbonílicas de qual tipo? — pergunto sem tirar os olhos do papel.

— Amida e cetona. — ele responde de imediato e logo me viro para o mesmo surpresa, com a facilidade com que as palavras saíram de sua boca. — Química é a minha matéria preferida, tirando a professora. — ele murmura.

— Ah, que novidade. Ninguém gosta dela. — digo. — Indique apenas funções orgânicas encontradas no aminoácido essencial fenilalamina. — falo, esperando que ele responda.

— Hm, acho que isso eu não sei... — ele diz, pensativo.

Pego o livro ao lado e folheio as páginas, tentando achar a matéria que fala sobre isso. Passo por uma página, mas Victor volta nela, aproximando o rosto do meu.

— Aqui ó, ácido orgânico e amina primária. — ele dá um de seus sorrisos convencidos por ter achado a resposta.

Contenho um sorriso, sabendo que senti falta de ver esses lábios se curvando. Quando respondemos o resto das alternativas, eu organizo os papéis e os deixo de lado.

— Credo, quantos marcas-textos. Vou ficar cego. — ele diz, quando do nada, está com meu estojo nas mãos.

Eu não teria problema algum em deixá-lo ver meus lápis, se não carregasse meus absorventes ali também.

Tento pegar meu estojo de volta, mas ele desvia de todas as minhas tentativas.

— Coringa, me dá logo. — falo, em um tom ameaçador.

Olho para frente e vejo a professora super concentrada em seu computador, então me levanto e subo em cima dele, deixando-o sem saída e pegando o estojo de sua mão.

— Idiota. — falo fechando o estojo.

— Rosa, percebi que você adora ficar em cima de mim. — diz ele, mordendo o cantinho dos lábios.

Olho para baixo, me perguntando do por que ainda estou aqui, em seu colo.

— Os dois pombinhos podem deixar isso para outra hora? — a professora diz, com seus olhos acusadores como dois lasers.

Sento-me rapidamente de volta na minha cadeira, sentindo meu corpo quente pelos cochichos e risadinhas das pessoas ao redor.

— Satisfeito? Olha o que você fez... — estico minha mão e dou um beliscão na lateral de sua barriga.

Ele se contorce em resposta.

— Você me fez descer para platina três, é muito pior. — ele susurra de volta.

Logo o sinal do intervalo bate, fazendo eu e Victor sairmos da sala. Quando nós encontramos Carol e Arthur no corredor, uma garota qualquer passa e Victor segue seu olhar nela.

Tento não me importar, afinal, deve ser da natureza dele fazer isso. Mas eu simplesmente não consigo.

— Hum, já volto. — ele avisa, seguindo a garota pelo corredor.

Tento bloquear a sensação cortante no peito cruzando os braços e me viro, tentando esquecer isso, seguindo Carolina e Arthur até o refeitório.

Tento bloquear a sensação cortante no peito cruzando os braços e me viro, tentando esquecer isso, seguindo Carolina e Arthur até o refeitório

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Bom dia, bom dia. A tropa da kay, te chama pra piscina.🎶💃🏻

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Where stories live. Discover now