i feel like i may lose control.

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

Foi como se o mundo inteiro a minha volta tivesse sido congelado e os meus gestos fossem em câmera lenta

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Foi como se o mundo inteiro a minha volta tivesse sido congelado e os meus gestos fossem em câmera lenta.

Meu coração batia tão forte e tão alto, que fiquei com medo que ele escutasse. Parecia um bumbo de bateria de escola de samba.

Não faço idéia do que estou fazendo, mas quer saber? Quero esse homem. Quero Victor. Quero tudo, droga. O pacote inteirinho.

Então, eu me inclino na sua direção, e meu corpo é envolvido pelo calor inebriante de seu corpo. Quando grudo meus lábios nos dele, todas as células do meu corpo ficam aflitas. Aflitas por mais.

Não sei o que dizer. Quero tanto dizer à ele o que sinto, mas ao mesmo tempo, quero fazer tantas outras coisas...

Sinto ele respirar fundo antes de me envolver em um beijo. Um beijo de verdade. Que derrete o meu interior e dissolve todos os músculos do meu corpo.

Abro os lábios dele com os meus, explorando seu gosto, seus dentes, sua língua, toda a extensão de sua boca até que respiramos o mesmo ar.

Victor retira a mão da minha bochecha para deslizá-la até o meu cabelo e afundar seus dedos ali. Ele afasta meu rosto do seu de maneira delicada, para me olhar com aqueles olhos castanhos transbordando do que parece ser...desejo.

— Espero que isso tenha significado um sim. — ele sorri.

— Sim, isso significou um sim. — falo sorrindo, e não reconheço minha voz falha.

Me inclino para beijá-lo de novo, mas ele apenas sela nossos lábios em um selinho e me impede de aprofundar mais o beijo.

— Rosa, eu quero fazer mais coisas, ô se quero, mas estamos em um lugar público e sinto que posso perder o controle aqui mesmo.

Uma sensação morna toma conta das minhas pernas, e tenho que lembrar meu cérebro de mandar elas andarem quando Victor se levanta.

Ele tira a mão do meu cabelo, que deve estar um bagunça assim como deixei os dele. Uma satisfação toma conta de mim quando constato que fui eu quem fez a bagunça.

Vic entrelaça nossos dedos e logo nós saímos para fora do estabelecimento.

Um vento frio atinge meus braços e eu estremeço, ao mesmo tempo em que sinto um espirro chegar.

— Eita, rosa. — Victor ri. — Seu espirro parece barulho de fritura. — uma coceira incessante toma conta do meu nariz.

Quando meus olhos decidem entrar na mesma onda, confirmo que a minha rinite provavelmente estava atacando.

Muito engraçado. Isso pode ser minha rinite ou...acabei de pegar um resfriado.

— Não tem problema, eu cuido de você. — Vic sorri, beijando a ponta do meu nariz, o cantinho da minha boca, minha testa, a lateral dos meus olhos, a região da minha mandíbula...

— Sabe o que isso significa, né? — pergunto, enquanto andamos na direção da moto dele.

— O quê?

— Que talvez você também tenha pegado. Sabe, não é lá muito inteligente compartilhar saliva com alguém que esteja resfriado.

— É uma ótima forma de pegar refriado. — ele susurra, se aproximando e mordendo a pontinha do meu lóbulo.

Estremeço, numa mistura de frio e excitação.

Quando chegamos até à moto, subimos na mesma e eu logo me agarro em seu corpo quente até chegarmos em seu apartamento.

Quando chegamos até à moto, subimos na mesma e eu logo me agarro em seu corpo quente até chegarmos em seu apartamento

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— E é agora que você tem que ligar o aquecedor, porque parece que vai esfriar. — comento quando chegamos ao apartamento.

Desabo no sofá, agradecendo pelo ambiente quentinho que o lugar se torna depois de alguns minutos.

— Rosa, tá com fome? — Victor pergunta, se apoiando na porta da geladeira aberta.

Lanço-lhe um polegar levantado, confirmando. Estou morrendo de fome.

Levanto do sofá para buscar alguns cobertores.

— Tem idéia do que a gente pode fazer hoje? — Vic pergunta.

— Não sei...algo bem gostoso. — falo ocupada, estendendo os cobertores no sofá.

Depois de alguns minutos de silêncio, recapitulo o que eu acabei de dizer. Olho para trás, captando um sorrisinho malicioso nos lábios dele.

— Não, quer dizer...você entendeu. Quero comer algo bem gostoso. — me corijo, mas só piora.

— Como por exemplo?... — ele sugere, com uma sobrancelha levantada.

— Faz pipoca. E chocolate quente. E depois, vem aqui comigo debaixo dessas cobertas. — falo, enxotando os cobertores com as mãos e logo me enfio entre eles, ligando a TV.

 — falo, enxotando os cobertores com as mãos e logo me enfio entre eles, ligando a TV

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O beijo saiu porra! Festa na casa de quem?

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Where stories live. Discover now