pool party day.

5.8K 410 36
                                    

𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

Quando acordo, confiro a tela do celular e vejo que são nove horas da manhã. Não me surpreendo em acordar nesse horário em um feriado, afinal, eu me acostumei a acordar nele durante toda a semana e isso acabou virando algo natural.

Quando abro a janela, vejo Carolina resmungar com o raiar do sol que invade nosso quarto, indicando que daqui a pouco ele vai estar rachando no céu. Um bom clima para uma festa na piscina.

Lembrando disso, eu acordo Carol para não nos atrasarmos, já que Arthur virá nos buscar daqui à duas horas.

— Não tenho biquíni. — tiro a cabeça do meio das minhas gavetas, dez minutos depois.

Os únicos que eu tenho provavelmente não são equivalentes ao meu número, devem estar pequenos. Faz tempo que não os uso.

— Tudo bem, eu tenho diversos. — Carolina alega, abrindo seu armário animada.

— Tem maiô? — pergunto.

— Pra quê maiô, Bárbara? Você não quer ficar parecendo aquelas tiazinhas que fazem zumba na água, quer? — ela caçoa, revirando os olhos e se voltando para suas prateleiras. — A maior parte das garotas vão estar de biquíni. Não vai bancar a crente! Não hoje!

— Que preconceito com os crentes, Carol... — reviro os olhos e ela me joga um simples biquíni preto.

Ele tem uma frente mais ou menos fechada, o que pode me ajudar em relação à minha insegurança de mostrar meu corpo.

[...] Um tempo depois de tomarmos banho, visto um short jeans e quando estou abrindo o tubo de protetor solar, ouço uma buzina do lado de fora.

— Depois a gente passa. Vamos? — Carol diz, pegando nossa mochila contida de coisas, como toalhas e roupas reservas.

Eu a sigo pelas escadas, e quando chegamos na calçada, observo um carro vermelho sem teto, totalmente diferente do carro de Arthur.

— Quantos carros você tem? — pergunto.

— Esse aqui é do meu pai. — ele nos lança uma piscadinha.

— Bom dia, rosa! — observo Coringa sair do carro e me dar um beijo na bochecha.

Ele pega a minha bolsinha de ombro e abre a porta de trás do carro para mim. Dou um sorriso, agradecendo seu cavalheirismo.

— Por que é que você não abre a porta do carro para mim e fica conversando comigo até às três da manhã? — Carol pergunta de repente, olhando para Arthur enquanto se ajeita no banco da frente.

— Você estava acordada? — pergunto.

Me viro e pego Victor olhando para meu pescoço, na região dos lacinhos que fazem parte do fecho do biquíni.

Ele desvia os olhos no exato instante, fingindo olhar a paisagem ao redor.

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Where stories live. Discover now