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O grupo saiu dos laboratórios juntos, os carros já estavam no final da gasolina, por isso no meio do caminho decidiram seguir a pé, mesmo que isso fosse arriscado de mais.

— Cansei. Vamos descansar um pouco. — Nabi falou se sentando sobre alguns escombros.

Os outros a encararam com repulsa mas aproveitaram da oportunidade para se sentar também.

O grupo todo praticamente se afastou quase três metros da mulher, que apenas sorriu.

— Eu tô com sede. — Hyunjin falou.

— Eu vou ver se encontro alguma coisa pra comer ok. — Minho falou se levantando, e mexendo no cabelo do loiro.

— Cuidado. Por favor. — Jisung puxou o braço de Minho com cuidado. — Só volta em segurança ok.

Minho sorriu com concordância, Jisung estava obviamente mais assustado e preocupado, depois de todas as coisa que aconteceram em um espaço pequeno de tempo. Já era de se esperar.

Minho saiu e o resto do grupo se separou minimamente para descansar, Felix estava afastado o máximo possível da mãe, e Changbin tentava conversar com ele, só recebendo caretas do mais alto.

— O que aconteceu no laboratório? — Jisung questionou a mãe. Os dois estavam em uma distância boa dos outros, assim somente eles ouviam.

— Uma daquelas coisas, a que estava presa no laboratório onde o seu namorado foi mordido, escapou, e começou a transformar os outros, então os militares acharam melhor levá-los para outro lugar.

— E porque você não foi?

— Como eu disse, minha pesquisa ainda estava toda guardada naquele computador, e demoraria no mínimo dois dias para passá-la para um pen-drive. — Respondeu óbvia.

Jisung se calou e se sentou perto da mãe, mesmo depois de tudo, as coisas ainda estavam estranhas na sua cabeça.

Ela ainda era a sua mãe, mesmo o odiando. Mesmo tendo dito que se arrependia de tê-lo tido.

— C-como... Como Jeongin ficou imune?

A mulher encarou o filho, por longos segundos, reconhecendo os traços do pai que ele havia herdado, os olhos grandes, o nariz fofinho. Mas as bochechas eram suas.

E a personalidade também sempre fora, Jisung infelizmente era o que mais se parecia com sigo.

— Tem certeza de que quer saber? — Perguntou uma última vez, tendo uma confirmação. Nabi olhou em volta e suspirou.— Antes de você nascer eu fui convidada para participar de uma pesquisa sobre um vírus novo, um que ainda era pequeno e inofensivo, mas que já causava alvoroço entre alguns moradores de uma pequena cidade.

Jisung concordou, já conhecendo essa história, das várias vezes que a mãe jogava na cara do pai, sobre ter perdido essa oportunidade.

— Mas antes que eu pudesse aceitar, eu descobrir, infelizmente, estra grávida de você.

O Han se mexeu desconfortável, sua mãe ainda era uma grande filha da puta.

— Então eles me dispensaram, e eu resolvi que continuaria a minha própria pesquisa, e que ia esfregar na cara daqueles médicos, que disseram que eu nunca conseguiria por ser mulher, que eu era melhor do que eles.

Nabi estava realmente irritada, e Jisung a encarou apertar os lábios, como fazia quando ele ou um dos irmãos faziam algo errado.

—E então você nasceu, você era um bebê carinhoso de mais Jisung, todo hora chorando, e com fome, então passava muito tempo comigo. Por isso você sempre estava na cadeirinha dentro do laboratório.

Welcome to Hell - Minsung  Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora