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— Mãe?! Mãe? —Jisung gritou olhando em volta tentando achar de onde o som vinha.

— Eu escuto você. Pare de gritar e siga as minhas ordens.

— s-sim. — Han Nabi deu coordenadas a Jisung, o orientando de onde deveria ir, qual corredor virar e assim por diante.

— Eu não posso... Não posso ir e deixar ele. — Falou encarando Minho através do vidro.

— Você tem cinco minutos antes dos vidros abrirem, a escolha é sua. — A voz desinteressada soou.

Jisung por fim desistiu, se mexeu até a porta, saindo e depois a trancando, caso o Lee saísse do vidro ainda ficaria ali dentro.

Andou pelos corredores seguindo as ordens da mãe, corredor azul, seguir por duzentos metros e depois virar a direita.

Andou, e andou até encontrar uma porta grande.

Se sentia mal, o estômago estava ruim, a cabeça latejava, os olhos ardiam por causa do choro recente.

Empurrou a porta com um certo cuidado, dando de cara com BangChan, atrás dele os outros estavam lhe encarando.

 Jisung caiu de joelhos e voltou a chorar, um choro culpado e compulsivo.

— O minho... Não! — Seungmin negou com a cabeça se afastando, colocou a mão na boca e chorou. BangChan abriu os olhos com espanto, e todos os outros empalideceram.

BangChan abraçou Seungmin o prendendo dentro dos braços, enquanto o Kim mais velho chorava sem parar.

Havia perdido mais uma pessoa ao final de contas.

— Não... Não... Não.. — Changbin escorregou até cair sentando no chão e começou a chorar, puxando os fios de cabelo em desespero.

— Calma... Calma — Felix o abraçou tentando o fazer para de se machucar.

Jeongin se manteve de pé, o tempo todo, os olhos estavam afastados, por algum motivo a sensação crescente de algo ruim ainda lhe rondava.

— Finalmente. — A voz da mulher que lhe deu a luz foi escutada atrás de si.
Se virou com cuidado, encarando ela, estava vestida com o jaleco branco, como sempre. Cabelos cortados perto dos ombros, e algumas manchas de sangue pela roupa.

— Jeongin você esta enorme. — Falou com um tom de orgulho.

Jisung se levantou rápido limpando as lágrimas e puxando o irmão para perto antes que a mãe encostasse nele.

— O que você fez?! — Gritou assustando a mulher.

— Cale a boca Jisung, não é hora pra isso.

— Hora pra isso? De que merda você tá falando! O que você fez?! — Felix ficou perto do irmão, o usando como escudo como quando fazia quando tinham sete anos.

— Oi Felix. — A mulher sussurrou baixinho.

– Oi.

Jisung fechou a cara com desgosto.

— Temos muito o que fazer em poucas horas.

— Onde estão todos? Cadê o ônibus que veio do centro de Seul? — BangChan perguntou afoito. A mulher lhe encarou de cima a baixo e sorriu forçado.

— Christopher Bang, certo?

—Sim. —Respondeu incerto.

— Obrigado por trazer Jeongin a mim.

— Seus filhos.

— O que?

— São três filhos não um. —Falou com raiva.

Welcome to Hell - Minsung  Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora