A queda estava longa demais, talvez a adrenalina fizesse as coisas serem em câmera lenta, talvez assim que eu fechasse os olhos veria cada momento da minha vida, passando em um telão e então tudo acabaria.
Talvez... Me permiti fechar os olhos e ao...
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Te pago 50 dólares.
HAVIA CONVENCIDO BEN. O príncipe, depois de muitas horas, finalmente tinha cedido aos seus pedidos para ensinar a jogar aquele jogo estranho. Tinha entendido rapido e estava pegando fácil o jeito, diferente de Carlos que caia sobre seus próprios pés ao tentar até correr.
— Tudo bem.— Começou Ben— Carlos, vamos dar uns piques. Pronto?— Perguntou, recebendo um aceno em concordância do outro que estava distante, sinalizou para a ruiva que começou o cronômetro, porém quando olhou de volta para Carlos, viu o mesmo correndo desesperado de um cachorro, passando direto deles.— Isso! Boa!
Ben não havia percebido ainda o que acontecia, o platinado tinha um grande medo de cães, mesmo filhotes. Lilith vendo o desespero do amigo, começou a correr atrás dele e do cão que o perseguia, logo sendo seguida pelo príncipe que percebeu atrasado.
— Não, para!— Carlos diz para o cachorro, enquanto estava em cima de uma árvore.— Lilith! Ben!
— Calma, tá tudo sobre controle.— Ela tenta tranquilizar o amigo, enquanto chegava lentamente perto dos dois.
— Me ajuda— O platinado apontou para o cachorro enquanto subia mais na árvore.— Ele tá querendo me pegar, ele vai me caçar e estraçalhar.— Ben que já estava alí, pegou o cachorro no colo.— É um animal cruel que transmite raiva.
— Ei— Chamou o príncipe.— Quem te falou isso?
— Quem mais seria?— A garota perguntou retórica.— A mãe dele, é claro.
— Cruela?
— Ela é especialista em cães, uma maltratadora.— Explicou Carlos— Por que está segurando ele? Ele vai te morder!
— Carlos, você nunca chegou perto de um cachorro, não é?
— É claro que não.
— Mas olha como esse é fofo, Carlos.— Lilith havia se aproximado de Ben e agora fazia carinho no cachorro.
— Dutt,— Então esse era o nome do cachorro, pensou a ruiva ao ouvir o príncipe— esses são Carlos e Lilith. Pessoal, esse é o Dutt, é o nosso mascote.
— Ele não parece nada com um animal cruel que transmite raiva.— Carlos desceu devagar da árvore no qual estava em cima até aquele momento.— Nossa. Você é bonzinho né? Vêm.— Ele então pegou o cachorro enquanto o platinado e a ruiva davam carinhos no cão.— Você é bonzinho.
— Olha que cãozinho mais fofo.— Aquilo era diferente para os garotos, a VK fazia vozes fofas e carinhosa para Dutt que parecia gostar de seus carinhos.
— Imagino que seja bem difícil na ilha.
Aquela frase, proferida pelo único que não sabia como seus antigos lar era, foi o que pesou o clima e fez Lily parar os carinhos, arrumando a postura e tirando o sorriso calmo que estava em seu rosto.
— É,— Carlos foi quem falou primeiro.— digamos que ninguém coça a nossa barriga.
— Ou dá qualquer carinho que seja.— A garota sussurrou, era um fato. Vilões não amavam, se quer conheciam o amor.
— Bom garoto.— Ben segurou o ombro do platinado, numa tentativa de retomar o clima leve que pairava anteriormente.— Quer dizer, você corre bem, você é rápido, sabe?— O príncipe se perdeu entre suas próprias palavras.
— Valeu.
— Vamos dar um tempo para vocês dois.— Lilith começou.
— É, podem ir se conhecendo e venham me encontrar depois, falou?— Benny-Boo continuou, dando passos para trás onde a ruiva também estava.
— Vejo vocês por aí.
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As VK's estavam no quarto escutando Jane— No qual Mal havia feito "amizade" para tentar conseguir a varinha— reclamar sobre a mãe, a fada madrinha.
- Mamãe disse que se o garoto não vê a beleza interior, não vale a pena. Da pra acreditar? Em que mundo ela vive?- Disse abismada, sentando-se na cama da ruiva ao lado da mesma que escrevia em um pequeno caderno, no qual levava para todo lado, coisas que deveria fazer.
Entrar na área exclusiva da biblioteca.
Achar o livro.
Achar a minha mãe.
Saber quem é meu pai.
Pegar a varinha.
Transar com a professora.
- Auradon.- Disseram Mal e Lilith juntas, rindo logo em seguida.
- Mal, Lily.- Evie as chamam, ganhando sua atenção.- Vocês gostam?- Disse mostrando um vestido que havia feito, combinava com ela, era de um couro azul tão escuro que chegava a se comparar a preto.
- Eu gosto.- Respondeu a de cabelos roxos, sem tirar os olhos do seu caderno— É fofo.
- Ressalta seus olhos e combina com você.- Completou a de cabelos de fogo, voltando para suas anotações
- Eu sei.
- Nunca vou ter um namorado.- Diz Jane fazendo drama.
- Acredite em mim, namorados só dão problema.- Disse Lily.- Além do mais, porque ficar só com um se você pode experimentar vários?
- Concordo com uma parte do que a Lily falou.- Concorda Mal, elas pensavam praticamente igual.- São uma perda de tempo.
— E como você sabe, Mal?— A de cabelos azulados perguntou, o rosto apoiado na mão.— Você nunca teve um.
— Porque eu não preciso, Evie
- Ah.- Exclamou Evie como se lembrasse de algo importante.- Esqueci de fazer o dever do Chad! Oh não, oh não.
— Era exatamente disso que eu falava.
- Sério Evie?- A ruiva estava em partes desapontada com a de cabelos azulados.
Antes que começasse com seu sermão, uma garota de cabelos super curtos e que pareciam uma melancia entra no quarto.
- Oi gente! Eu sou a Lonnie, filha da Mulan.- Disse animadamente mesmo que nenhuma delas ligasse.- Não? Enfim, eu adorei o que fizeram com o cabelo da Jane. Eu sei que vocês não suportam a gente e que vocês são más...
- E o que a gente tem haver com isso?- Pergunta Lily já cansada da voz da garota.
- Podem fazer no meu?
- Por que eu faria isso?- perguntou Mal.
- Te pago cinquenta dolares.- Diz levantando um saquinho com dinheiro que foi rapidamente pego por Evie que já contava as moedas.
