Para todos que me pediram terapia, esse capítulo é a terapia de vocês. 💜
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Tudo que minha vida se tornou depois do "acidente" do elevador foi puro caos, foi incerteza, receio de andar por onde quer que fosse, dúvidas. A única certeza que eu tinha no meio de tanta balbúrdia, era com relação aos meus sentimentos pelo homem que me apaixonei.
Certeza que se intensificou após o tempo que me foi imposto a ficar distante dele. Era terça-feira, um dia após minha visita à minha mãe, e eu ainda não tinha notícias do loiro. A saudade doía, ainda mais por não tê-lo comigo para partilhar tudo que acontecera de estranho durante sua ausência.
De manhã cedo, pedi ao Tae e Hobi que me enviassem as imagens do Min Kris, recém descoberto como tio do Yoongi. Fui à delegacia e o denunciei, pedindo ao delegado discrição sobre mim e minhas fontes, afinal o atentado contra a minha vida não acabou no dia da sabotagem do elevador.
Quanto a Yoongi, se eu ainda tinha vontade de conversar com aquele traidor, ela passou, porque com certeza mentiu para mim a fim de proteger o tio, se é que não estavam tentando me ferrar juntos. O pior era que eu nunca soube da existência de um tio naquela família. Yoongi era definitivamente um mentiroso de merda.
Lembrei da frase, lê-se aviso, que Daehyun deu no dia em que o demiti no corredor: "Você ainda vai quebrar muito a cara por confiar nas pessoas".
O felis catus sabia qual era o meu doce preferido e, com certeza falou para o titio que tentou me envenenar por vingança. Mas Kris foi denunciado, e apesar de eu não ter provas — porque não mandei o doce para análise laboratorial — o homem seria investigado pela encomenda suspeita e, principalmente, por ter ligado anonimamente para me ameaçar.
Quem diria que o criminoso no fim das contas seria alguém que eu nem conhecia. Em parte, afinal eu não tinha provas de que Yoongi estava agindo com o tio, ou simplesmente o acobertando por ser de sua família. Independentemente de suas motivações, não consegui denunciá-lo, falar o que eu sabia ao delegado, porém, também não o procurei, de tão magoado que estava.
Quanto à secretaria Eunwa, infelizmente se livraria fácil, poderia alegar que conversou de forma aleatória com o entregador, sem saber quem ele era. Mas eu iria esperar a casa cair para todos, e quando finalmente isso acontecesse, iria apresentar meu projeto, como o poderoso Jeon garantiu, e seguir minha vida normalmente.
Estava em minha sala, umas três horas após o almoço, digitando propostas referentes ao uso dos recursos tecnológicos da empresa, para nossos acionistas, quando meu celular vibrou, notificando-me de uma nova mensagem. Sentava relaxadamente na poltrona, mas ao ver que a mensagem era do coordenador da sala de testes, tentei ajeitar a postura tão rapidamente, que escorreguei do assento, e caí de bunda no chão.
— Aaah catapimbas, esse homem me desestabiliza até de longe — resmunguei, no chão, entre a cadeira e a mesa, e levantei batendo a cabeça na quina desta, tentando me recompor. Abri a notificação da mensagem, ansioso, enquanto sentava novamente, e massageava o local da pancada.
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88° ANDAR (Jikook)
Fanfiction***NÃO REVISADA*** Em busca de ser reconhecido pelo pai, dono da maior empresa de segurança tecnológica de Seul, Jeon Jungkook cria um dispositivo de tecnologia avançada, capaz de se acoplar e abrir qualquer porta. No dia da apresentação do seu prot...