cap 36

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Cheguei em casa cansada e logo liguei para o meu irmão:

-Cadê você, Pamela Marques? -recebi uma bronca e fiquei surpresa- Eu te liguei horas atrás e você nem respondeu, fiquei preocupado! -apoiei o telefone no travesseiro-

-Eu estava ocupada...comendo e experimentando umas pizzas com os meus amigos -sorri ao lembrar do que eu realmente havia experimentado-

-Perdoada, mas só por hoje -ele fez birra- Como foi o jogo do meu cunhado? Vi que ele machucou o joelho, não foi? 

-Infelizmente sim, mas os médicos acham que foi só um mau jeito e amanhã eu vou em uma consulta com ele. Acho que não foi nada grave -no fundo, eu torcia para que aquelas palavras fossem verdade-

-Falou com a sua sogrinha recentemente? -ri ao lembrar da nossa última conversa-

-Eu liguei para ela enquanto ia para a Vila e disse como o Bruninho estava. Vera ficou preocupada mas depois eles se falaram e deu tudo certo. Não quis estressá-la por causa da sua viagem.

-Ela conversa direto com a sogra, melhores amigas! -Rosa estava no fundo e fez questão de brincar comigo-

-Rosamaria! Limites! -joguei a almofada nela- Nós temos muita coisa semelhante e bom, eu adoro conversar! -me justifiquei e amiga foi tomar banho-

-Você já falou da mamãe? -ele pegou no meu ponto fraco-

-Ele já tocou no assunto, mas eu me esquivei. Não sei se ele me olharia com os mesmo olhos ou se ele ficaria com raiva -bufei- É muito delicado, sabe? Tenho um certo receio -meu irmão entendia a minha situação-

-Esse cara é louco por você, Pamela. Eu tenho certeza que ele vai entender ou pelo menos tentar -não mentiu, o Bruno era muito compreensivo-

-Eu vou falar com ele depois do jogo, bom né? -Daniel concordou- A gente pode ir para o terraço do prédio e conversar lá -parei um pouco para pensar e completei- É uma ótima ideia e o Bruno vai adorar! 

-Eu imagino.... -sua cara maliciosa não negavam os seus pensamentos- Jo tá vindo aqui e eu vou levar ela ao cinema, a gente se fala depois, ok? -confirmei e me preparei para dormir-

Após algumas horas de sono, escutei meu celular vibrar e logo fiquei preocupada. Levantei um pouco atordoada e vi que era o Bruno me ligando. Atendi com pressa:

-Bruno? Aconteceu alguma coisa? -perguntei ainda acordando-

-Desculpa te acordar a essa hora -cocei meus olhos- Eu não tô conseguindo dormir, posso ficar com você? -respirei aliviada ao saber que não era nada ruim- 

-Hm...claro que pode -respondi sonolenta- Vou ficar te esperando aqui -ele agradeceu e desligou-

Me levantei devagar e fique próximo à entrada.

-Pampam, mil desculpas por te incomodar a essa hora -foi a primeira coisa que eu ouvi- Minha mãe não responde as ligações desde que chegou no aeroporto, eu não sei como ela está -fiz um sinal para que ele falasse baixo-

-O telefone deve ter descarregado ou ela pegou no sono -fechei a porta com cuidado- Eu tenho certeza que quando você acordar, seu celular vai estar lotado de mensagens dela -levantei o lençol- Vera me disse que adora assistir filmes nas viagens e ela deve estar distraída, pode ficar tranquilo -fiz carinho no seu cabelo-

-Obrigada por me deixar ficar aqui -ganhei um beijinho na testa- Dormir aqui é bem melhor -rimos- A gente podia dormir assim todo dia, né? -ele fez carinho no meu rosto-

𝑵𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒍𝒆𝒈𝒂𝒅𝒐 - Bruno RezendeTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon