capítulo 25

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Comecei a chorar muito e fui para perto de Thomas, Katelyn e minha mãe que estavam na sala de espera sentados em cadeiras. Minha mãe estava muito nervosa e Thomas estava um pouco inquieto. Katelyn se levantou correndo quando me viu chorando e veio ter comigo me levando para as cadeiras.

•Katelyn: O que aconteceu?

•Lydia: Eu acho que é... grave... muito grave.

Eu estava soluçando e as lágrimas não paravam de correr.

•Thomas: Como assim grave?

Tentei me acalmar antes de falar para conseguir explicar tudo.

•Lydia: A enfermeira Carla levou ela na maca e chamou vários outros médicos. Suspeita de falta de poderes mas não sabem como.

•Thomas: Ela vai ficar bem?

•Hilda: Claro querido, Emma já passou por muito na vida e sempre deu a volta por cima!! Isso não deve passar de um engano. A gente vai descobrir o que está acontecendo.

Narradora on...

Emma estava deitada na cama do quarto onde Carla a levou e tinha médicos e médicas em sua volta. Fizeram análises de sangue, ecografia, nível de força a que os poderes estão, com que frequência o batimento cardíaco está, quantidade de células de poderes estão no corpo, raio x... como Emma era a única com todos os poderes, tinham que fazer todos os possíveis para saber como tratar Emma e saber se essa falta de poderes é verdade.

Emma ainda estava adormecida, estava pálida, um pouco fria... estava com um aspeto de acabada. Os médicos estavam ficando preocupados porque não sabiam o que fazer mais nem o que estava acontecendo.

Demoraram 10 minutos para os resultados de todos os testes chegarem e até lá era basicamente tentar manter ela viva. Os resultados chegaram e aí foi outra das coisas que não dava para explicar.

Thomas on...

Estávamos na sala de espera e eu estava bastante nervoso e inquieto. De tudo o que Lydia esteve dizendo, algo parecia muito errado e isso estava deixando todos nervosos.

Vimos a enfermeira Carla sair pela porta do corredor dos quartos e veio na nossa direção. Nos levantámos e fomos ter com ela.

•Lydia: E então Carla, boas notícias?

•Enfermeira Carla: Eu dizia apenas estranhas notícias...

•Hilda: Como assim estranhas?

•Enfermeira Carla: Todos os exames que fizemos deram todos bem, os exames mostram que Emma é muito saudável, tem tudo no lugar e os poderes estão bons. O que é estranho é que nós estávamos muito preocupados porque o estado em que ela chegou aqui parecia estar morrendo.

•Lydia: Então ela está bem?

•Enfermeira Carla: Parece que sim e tudo mostra que sim. Ela está ligada a soro com Darlas para ficar mais forte e terá que passar a noite aqui caso algo aconteça e temos que vigiar ela porque esse caso está muito estranho.

•Thomas: Podemos ver ela?

•Katelyn: Thomas talvez é melhor na...

•Enfermeira Carla: Não tem problema nenhum, ela está dormindo mas podem ver ela da janela do quarto porque como não sabemos o que está acontecendo não queremos ninguém de fora perto dela.

•Lydia: Eu quero ver ela!!

Fomos todos atrás da enfermeira Carla até o quarto onde Emma estava. Todos os quartos tinham grandes janelas para as pessoas poderem olhar para o paciente mesmo que não possam entrar.

E ali estava ela... ligada a uma bolsa de soro com Darlas, dormindo, com roupa de hospital e deitada naquela cama. Confesso que foi assustador ver como Emma estava, ela ter desmaiado do meu lado, dormir horas, tremer de frio no meu colo... foi assustador pensar que ela podia não ter resistido ao que tivesse fazendo aquilo a ela.

Ela parecia tão serena mas ao mesmo passando por tanta dor que estava me angustiando olhar para e não poder ir ter com ela.

Lydia começou a chorar por olhar Emma e Hilda tirou ela de lá. Minha mãe foi atrás delas e eu fiquei mais uns segundos olhando para Emma. Era estranho pensar como eu carreguei ela porque ela estava com sono, como passámos nossa noite, nossas provocações, nosso primeiro beijo, ela dizendo que não queria continuar com o que estávamos fazendo... e agora ali estava ela.

Isso me fez pensar que nosso mundo pode acabar hoje, amanhã, daqui uma semana, daqui um mês ou daqui um ano. Comecei entrando para um lado bem triste e decidi sair dali e ir ter com elas. Voltámos para casa das Delly.

•Katelyn: Nós vamos para casa, vocês precisam de um momento... mas se vocês precisarem de alguma coisa, me liga logo.

•Lydia: Obrigada por tudo!!

Nos despedimos e fomos para casa.

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