capítulo 24

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Thomas on...

•Emma: Talvez seja isso... mas minha cabeça está doendo um pouc...

Antes de conseguir acabar a frase, Emma caiu no chão desmaiada. Fui até ela o mais rápido que consegui e levantei um pouco sua cabeça.

•Thomas: Emma, Emma acorda por favor, ALGUÉM AJUDA!! Emma.

Nossas mães vieram correndo da água e Hilda se baixou logo tentando ver o que ela tinha.

•Lydia: Filha, Emma... o que aconteceu?

•Thomas: Ela estava dizendo que sua cabeça estava doendo um pouco e mesmo antes de conseguir acabar a frase caiu no chão. Ela também disse que achava estranho esse sono todo que estava sentindo, que não era algo normal.

•Lydia: Vamos para a toalha, Thomas leva ela por favor.

Peguei ela no colo e ainda continuava desmaiada. Deitei ela na toalha e minha mãe pegou uma garrafa de água.

•Hilda: Vamos esperar ela acordar, eu trouxe algumas Darlas e quando ela acordar juntamos na água e damos para ela.

5 minutos depois, Emma começou abrindo seus olhos e tentando se levantar mas estava muito fraca então não conseguiu.

•Hilda: Encosta ela em você Thomas, vamos dar água com Darlas para ela.

Peguei em Emma e a sentei encostada a mim a agarrando com meus braços. Hilda deu água pra ela e ela bebeu.

•Lydia: Está se sentindo melhor?

•Emma: Minha cabeça... doi. Estou... sem força...

•Katelyn: Terá alguma coisa com os poderes? Se pensarmos bem... Emma tem os quatro poderes, o que é muito diferente da gente.

•Lydia: Mas ela não usa os poderes, sempre que ela usou os poderes estava com a gente e as aulas de treino ainda não começaram.

•Hilda: Se ela não ficar bem, temos que a levar em um hospital.

Sentei Emma no meio das minhas pernas, estiquei suas pernas para o lado esquerdo do meu corpo, deitei sua cabeça para meu braço direito e fiquei segurando ela como um bebê.

Emma on...

Estava deitada no colo de Thomas e ele estava sendo muito cuidadoso comigo. Minha cabeça estava latejando e eu estava sentindo como se algo estivesse sugando cada pingo de força que havia em mim.

Sentia que se me levantasse agora não teria nem forças para ficar em pé.

Comecei sentindo muito arrepios e estava tremendo de frio. O que era muito estranho porque estava um calor enorme.

•Thomas: Ela está tremendo e está arrepiada de frio.

•Hilda: Temos que ir para um hospital agora. Thomas leva ela, nós levamos essas coisas todas.

Eu estava de olhos fechados e só de tentar abrir eles já doía. Thomas continuava sentado enquanto esperava elas arrumarem tudo.

Ele se levantou e eu ainda estava no chão. Me pegou como quando me levou para o restaurante mas dessa vez eu não conseguia abraçar seu pescoço então apenas encostei minha cabeça no peito.

Chegámos perto do carro e ele me deitou no barco de trás. Se sentou do outro lado onde estava minha cabeça e eu fui deitada no colo dele no caminho para o hospital enquanto ele me cobria com uma manta que havia no carro.

Talvez ele pensasse que eu estava dormindo, mas eu conseguia ouvir tudo à minha volta.

•Thomas: Você vai ficar bem Emma, por favor fique aqui comigo... você não pode me deixar.

Ele sussurrou e deu um beijo em minha testa e me aproximou mais dele me abraçando.

Lydia on...

Chegámos nos hospital o mais rápido possível e como era um hospital de poderes, todos ali tinham poderes.

Thomas levou ela no colo até a entrada e apareceu uma enfermeira com uma maca. Thomas deitou ela e eu segui a enfermeira para dizer o que aconteceu.

•Enfermeira Carla: Lydia?

•Lydia: Oi Carla.

•Enfermeira Carla: O que aconteceu!

•Lydia: Emma Delly, minha filha. Descobrimos há pouco tempo que possui os quatro poderes dados pela própria Darla e foi algo nunca antes visto... você foi na reunião!!

Enquanto falávamos, íamos andando até uma sala com Emma deitada na maca.

•Lydia: Estávamos na praia e ela estava com um sono estranho. Passou umas três horas dormindo, estava com dor de cabeça e acabou desmaiando. Minha mãe deu Darlas com água para ela e não melhorou nada. Ela falou que estava se sentindo fraca mas não conseguimos entender o que estava acontecendo.

•Enfermeira Carla: Por favor espere lá fora Lydia, não pode nos acompanhar a partir daqui. ENFERMEIROS, QUARTO 37. Suspeita de falta de poderes.

Algo não parecia certo, Carla parecia nervosa e quando chamou enfermeiros, apareceram logo quatro.

Algo não estava certo e parecia grave.

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