69. Sentimentos a prova

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Abril 1998
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Os meses eram impossíveis de ser diferenciados. Não existia um evento marcante e genuinamente divertido que pudesse separa-los. A rotina era sempre a mesma: aulas e armada de dumbledore, isso se nenhum deles fosse encaminhado para a detenção, e sempre tinha.

Amanda já estava criando até habilidades para curar feridas, e por sorte, madame Pomfrey sempre a dava alguma dica sobre ferimentos quando ela ia buscar suas poções prescritas pelo medbruxo do st.mungos.

A única coisa que motivava Amanda a continuar, além é claro do perigo eminente, era como os alunos estava se desempenhando na Armada. Cada vez eles ficavam mais habilidosos, com todas as salas sempre cheias e mentes pensantes. É claro, com exceção do laboratório, aquela sala sempre estava vazia e a brasileira não conseguia entender o porque dela sequer ter aparecido. Ela só era usada quando algum aluno queria adiantar algum trabalho, mas apenas isso.

Normalmente no recesso de Páscoa, Amanda, assim como vários outros alunos, preferiam passar a data comemorativa em Hogwarts devido ao excesso de trabalhos e provas, ainda mais com os NIEM'S tão próximos, mas esse ano era diferente. Os alunos fariam de tudo para ficar longe do castelo, afinal, nada era mais o mesmo. Nem mesmo as decorações costumeiras estavam sendo mais coladas. A escola era cinza e mórbida.

Mais uma vez Amanda se viu em uma situação desagradável, já que ela e Ginny iriam passar o feriado na casa de tia Muriel, mais uma vez. As mais novas tentaram ocupar o tempo fazendo ovos de Páscoa, aproveitando momentos com a família de Ginny e os gêmeos, mas as preocupações não permitiam que elas se desconectassem.

Elas não tinham notícias de Harry, Hermione e Ron há meses.

Lorenzo e sua mãe, ela nem sequer se lembra a última troca de palavras.

E agora se preocupavam com Luna, que não havia mandado uma carta sequer para explicar o motivo dela não ter retornado a Hogwarts.

- Devíamos visitá-la. – Disparou Amanda, enquanto elas pintavam mais um ovo de Páscoa.

- O que? – Ginny soa confusa.

- Devíamos visitar, Luna. Ela mora tão perto de sua tia. Não custa tentar. – Amanda coloca os pinceis de lado.

- Não é uma má ideia. – Ginny reflete, também deixando os pinceis de lado.

- O que não é uma má ideia? – Fred aparece do lado de fora da casa, caminhando em direção as meninas que estavam sentadas no gramado.

- Vamos visitar, Luna! – Amanda avisa, sem rodeios, nem sequer se importando com a futura reação do ruivo.

- Vocês não deveriam ir sozinhas, pode ser perigoso. – Ele protesta, cruzando os braços. Amanda respira fundo, já se preparando para entrar em uma discussão com o ruivo, mas se surpreende. – Então quando vocês forem, chamem por mim e George. Além do mais, mamãe não deixaria vocês duas saírem sozinhas. Podemos usar como desculpa que vamos a vila trouxa aqui perto para comprar mais chocolates para personalizar os ovos. – O mais velho explica.

- Genial. – Amanda sorri verdadeiramente para Fred, que retribuiu com um sorriso.

- Vou chamar George, e explicar tudo. Também já vou avisar a mamãe que "vamos na vila trouxa". – Ginny sorriu, piscando um dos olhos e correndo para dentro da casa.

Accidentally in Love - Draco Malfoy Where stories live. Discover now