Accidentally in Love - Draco Malfoy

28. "Você fez tudo o que eu imaginava, se duvidar até pior"

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Tudo estava dando errado, e Amanda não sabia dizer o porque. Na verdade, ela suspeita de algo, mas não consegue acreditar.

Um dia. Exatamente vinte e quatro horas depois de Draco ter finalmente se aberto para ela, Malfoy decidiu de afastar por completo, literalmente, sem nenhuma explicação.

Na manhã após o "incidente", se assim podemos chamar, Nanda o viu no grande salão tomando café da manhã, e como de costume, sorriu para ele, mas para sua surpresa, ele fechou a cara e a ignorou. Amanda pensou que alguma coisa pudesse ter o irritado logo de manhã, então tentou não dar bola. Nas aulas que eles tiveram juntos pela manhã ele nem sequer a olhou. Na verdade, ele fazia questão de não mexer nem um centímetro da cabeça para não encontrar os olhos esverdeados da grifinória.

O almoço, foi idêntico, só que dessa vezes, Hoffmann parou de se esforçar. Talvez alguma coisa tenha acontecido com a família dele e ele precisasse de tempo para digerir, ou até mesmo algo mais simples como Parkinson e Bastien enchendo sua paciência.

Durante todo o dia Nanda só conseguia pensar, e ficar contando os minutos, para as aulas acabarem. E pelo mais irônico que pareça, sua preocupação com o fim do expediente escolar não era pelo fato de que agora poderia descansar, ou curtir o tempo com seus amigos. Amanda queria ser liberada para poder estar nas suas aulas extras de aritmancia, com ele.

Quando professor Snape encerrou a aula de poções, e os liberou para sair, com sua voz monótona e sem animação, Nanda saiu da sala quase que na velocidade da luz, deixando cair até alguns pergaminhos pelo caminho, se desculpando com aqueles que ela trombava pelos corredores.

Nanda tinha certeza absoluta que havia perdido pontos para grifinória, já que passou quase que derrubando alguns membros da brigada inquisitorial.

Sua mente estava um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Nanda estava nervosa, ansiosa, preocupada e curiosa. Suas mãos estavam tensas e agitadas, não conseguindo ficar paradas. Ela queria entender o que aconteceu com Draco, qual foi o motivo da mudança drástica de comportamento. Será que ele estava bem? E sua família? O que o chateou? Ontem ele a contava coisas extremamente pessoais, e hoje, nem sequer a olhou na cara.

Seu nível de estresse e preocupação estavam altos, era impossível negar.

Já na torre de astronomia, Nanda caminhava de um lado para o outro, olhando a cada minuto para a escadaria, esperando ver o semblante sério de Draco. Mas isso nunca a acontecia. A sombra pálida e loira nunca chegava. Hoffmann olhava para o relógio a cada segundo para checar se estava realmente vendo as horas corretamente.

Doze minutos atrasados.

Será que aconteceu alguma coisa?

Amanda fica dando voltas pelo ambiente, tentando se distrair na esperança do tempo passar mais rápido. A grifinória decide até mesmo abrir seu pacote de balas de caramelo, entupindo sua boca com elas, na intenção de diminuir sua ansiedade. Até que finalmente escuta passos subirem a escada de metal. Nanda leva seus olhos até o local e vê o sonserino ali, com a expressão fechada.

- DrAcO! - A morena fala quase que em um engasgo, por conta da bala de caramelo em sua boca. Nanda deixa sua bolsa e sacola de doces no chão, e vai na direção do sonserino rapidamente, não sabendo ao certo o que fazer. - Você está bem? Demorou para chegar, pensei que tivesse acontecido alguma coisa.