Capítulo 19.

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Daniela narrando

Depois de deixar a Luana no aeroporto eu volto para o hotel.

Alice estava nos esperando na garagem. Ela levou a Elisa para o apartamento dela e da Amanda e eu fiquei assustada ao ver aqueles policiais no escritório do Ramiro.


: Leonel, posso saber o que está acontecendo?. Eu pergunto.

: eu não sei Dani, o senhor Ramiro só me pediu para chamar a polícia e para nós aguardarmos ele aqui no escritório.

.

Ramiro chega pouco tempo depois.

: o Marcos me ligou, ele soube do casamento e me falou que logo logo a Daniela vai ficar viúva e vai voltar para ele. Ramiro fala me fazendo entrar em desespero.

: Mas eu posso saber como raios ele descobriu que vocês dois se casaram ontem?. Leonel pergunta.

: o senhor Álvares é um homem muito influente, Com certeza havia algum Repórter entre os convidados, Até porque não se fala de outra coisa no site de fofoca hoje. Um dos policiais fala.

: Mas como ele conseguiu meu número?. Ramiro pergunta enquanto eu tento me recuperar dessa notícia.

: O Marcos é hacker, é muito conhecido da polícia por clonar perfis no WhatsApp, estelionato usando nomes de outras pessoas, etc. O delegado responde.

: Ah Que ótimo! Será que aquele infeliz mexeu nas contas bancárias do Hotel?. Ramiro pergunta sem paciência.

: duvido muito patrão, invadir o sistema de segurança de um banco não é tão simples quanto conseguir um número de celular. Leonel fala.

: o Que Nós faremos agora?, eu estou com medo!. Eu falo.

: nós já pegamos o número que ligou para o seu marido e vamos colocar nas investigações; minha recomendação é para que o senhor Tome muito cuidado, Não ande sozinho e o ideal seria que o senhor andasse armado, Vamos mandar liberar o porte de armas para sua segurança. O delegado fala e eu vejo Ramiro passar de irritado para assustado.

: não!, eu vou andar escutado por vários seguranças, posso até parar de sair de casa se for o caso, mas não vou tocar em nenhuma arma!.

: senhor Álvares, entenda que é para sua segurança! Há algum motivo para o senhor não querer o porte de armas?. O delegado pergunta enquanto eu olho para o meu marido, no fundo do coraçãozinho dele ele ainda é uma criança assustada.

: delegado, eu morro, mas não vou tocar em nenhuma arma!. Ele fala ainda mais desesperado do que antes.

: senhor Álvares, eu. O delegado fala e eu o interrompi

: delegado, meu marido deixou bem claro que não quer usar nenhuma arma, e nós exigimos que a vontade dele seja respeitada!. Eu falo autoritária.

: Tudo bem senhora Álvares, liguem Se precisarem de nós.

Leonel acompanhou os policiais para fora do escritório, eu fiquei sozinha com o Ramiro que parecia estar em transe. Olhar distante como se não estivesse aqui e o desespero refletido em seu rosto.

Eu me aproximo dele, acariciando seu rosto devagar.



: olha para mim!. Eu falo a voz suave e ele vai recobrando a consciência

: você está bem?. Eu pergunto.

: sim, obrigado

Eu me despeço dele saindo do escritório logo em seguida, sei que ele precisa trabalhar.

aprendendo a amar.Where stories live. Discover now