Eternal Flame ー Embry Call [1]

⛓️Junção de Karmas⛓️

ー Eu fugiria minha vida toda de você se eu pudesse, eu iria para o mais longe se não me afetasse... mas a verdade é que eu não posso viver sem você.

ー Você viveu até agora sem mim, vai sobreviver.

ー Não vê que eu também não queria que isso acontecesse? Eu tenho repulsa aos vampiros, eu mataria um sem pestanejar.

ー E eu mataria você... sem pestanejar.

ー O problema é que... ficar longe de você está me deixando louco. Eu procurei um amor para mim, todos os dias eu esperei, e eles me trouxeram aqui. Não fuja de mim, nos dê essa chance. Ninguém nunca ousou tirar de mim essa sanidade, mas você foi capaz de arrancar apenas com um olhar. Por favor, não faz mais isso comigo. Me torture o quanto quiser, me mate se possível, mas não permita que eu acorde todos os dias e não te veja.

ー Embry, eu...

ー Eu ainda não terminei. Você é como a gravidade que me puxa com toda força. Eu sinto a minha sanidade se esvairindo e sendo roubada de mim sempre que te vejo. E é sempre as mesmas sensações estranhas de náuseas e alegria. O som da sua risada meche tanto comigo, seu sorriso abala as minhas estruturas. ー a garota estava se segurando para não se desmanchar em lágrimas.

ー Eu sou uma egoísta, carente. E-eu não... Embry, eu... Olha só para mim, nem consigo terminar uma frase com segurança como você. Eu sou uma total bagunça. Como pode esperar que eu jogue tudo isso em cima de você?

ー Eu amo você e esse amor suporta todas as barreiras. Eu morreria todos os dias por você se fosse possível, Lavigne. Será que você ainda não entendeu que se eu ainda respiro é porque você vive em mim?

Não era preciso nenhuma palavra ser mais dita, ela havia entendido tudo e foi a partir daí que ela se tocou de que não suportaria viver sem Embry Call.

Que Ele também era o seu oxigênio.

ー Não diz mais nada, Embry. ー o quileute suspirou pesadamente, suas chances com ela haviam descido ralo abaixo. ー Só me beija. É uma ordem!

Embry sorriu com aquilo e não hesitou em trazê-la para perto de seu corpo, tocar seu rosto frio e delicado, ele queria gravar cada centímetro daquele rosto lindo e perfeito.

ー Embry... tem uma coisa... eu nunca vou poder te dar filhos e eu sei que...

ー Não, você não sabe. ー ele deu um selinho nela. ー Você é perfeita para mim. ー ele sussurrou, enquanto unia suas testas. ー Com ou sem filhos.

A Cullen sentiu todos os pelinhos de seu corpo se arrepiar em resposta ao toque quente do quileute.

ー Que barulho é esse? ー ela questionou afastando seu rosto do dele.

ー É só o meu coração. ー ele sorriu. ー É assim que ele fica sempre que te vejo.

ー Então, não precisa ele sofrer mais, porque eu estou bem aqui. ー ela sussurrou próximo ao seu ouvido.

Embry deu um beijo na testa de Lavigne, que fechou os olhos, ela só queria que aquele momento nunca terminasse, ela queria poder eternizá-lo.

Lavigne levou seu lábios para o mais próximo possível dos dele que estavam entreabertos, suas respirações compensadas, o hálito fresco do garoto a fascinava de tal maneira que era impossível resistir a ele.

Embry entrelaçou seus dedos nos cabelos da Cullen a trazendo para um beijo de início calmo, Lavigne cedeu passagem para que suas línguas se encontrassem.

O encaixe entre as bocas era perfeito, a junção das línguas era perfeita e a conexão perfeita das respirações davam a entender que os dois eram feitos um para o outro e eles estavam prontos para isso.

Ambos encerram o beijo por falta de ar, embora anseiassem por mais.

Embry deu um beijo cálido na testa de Lavigne, que deitou sua cabeça em seu peito para ouvir o coração dele bater.

ー Eu te amo, Lavigne Anzel Cullen.

ー E eu te odeio por isso, Embry Call.