Latente | Michael Jackson

Atino

Michael Jackson
Campo de Girassóis, França
16 de novembro de 1991 • 23:01

 Abraçado a minha garota ando até a casa do dono do campo de girassóis. Nossos seguranças e Marcele estão nos acompanhando. A casa é linda! É o padrão das casas americanas, não é muito grande e nem muito pequena. Enquanto andamos até as escadas os olhinhos de Angel brilha. Ela está olhando para todos os cantos possíveis. Subimos as escadas e andamos por um corredor. Ela parece estar tão empolgada com tudo

— Espero que você e a sua mulher consigam se sentir em casa! — o senhor muito simpático diz enquanto abre a porta do quarto que parece ser o maior quarto da casa. É uma boa casa, ela combina com Mariangel. Fico imaginando o quanto ela ficaria feliz morando em um lugar como esse com um quintal repleto de girassóis

— Senhor! Podemos conversar um pouco? — pergunto a ele. A esposa dele segura a mão de Angel e com algumas toalhas de banho em um dos braços ela entra com Angel no quarto. Ambos ainda estamos sujos de lama e ela sem dúvida percebeu que precisávamos de um banho

— Sim, é claro! — ele diz com um enorme sorriso no rosto. Sutilmente aponto para o fim do corredor e ele entende que prefiro conversar longe do quarto. Começamos a andar até as escadas. A casa parece ter saído de um conto de fadas, é linda

— Vou direto ao assunto senhor — digo assim que começamos a descer os degraus — Quero comprar a sua propriedade para a minha garota! Ela está apaixonada pelo seu campo e o senhor viu os olhinhos dela brilhando quando cruzamos a porta? Ela amou a casa! Eu gosto de um bom negócio, mas, vou ser sincero, eu dou o preço que pedir! — se a minha garota gostou, minha garota vai ter

— Para ser sincero senhor Jackson, eu e Vera nem moramos mais aqui. Moramos na cidade! Lá temos mais conforto, tudo fica mais perto — ele diz calmamente — Uns 200 mil esta bom? — ele faz uma carinha animada, aceno positivamente para ele e lhe estendo minha mão direita

— Negocio fechado! — digo com um sorriso — Pode ir até aquela mocinha? O nome dela é Marcele, ela comanda todas as minhas finanças, ela vai te pagar da maneira que preferir e discutir sobre documentação! — digo a ele que vai até Marcele. Subo as escadas de volta para o quarto. A senhora passa por mim novamente e acena para mim, aceno de volta e paro em frente a porta do quarto, giro a maçaneta e entro

— Angel! — chamo por ela assim que fecho a porta — O que acharia de morar em um lugar como esse? — pergunto enquanto ando até a cama. Escuto o chuveiro ser ligado. Depois de alguns minutos é desligado e ela sai enrolada em uma toalha, vem té mim e se senta na lateral da cama, seus cabelos estão molhados e soltos. Ela é tão linda e parece estar tão desanimada, sem dúvida é aquela notícia — Você esta se sentindo bem? — pergunto enquanto me sento ao seu lado. Ela está pensativa olhando para o nada. Sutilmente vira seu rosto e me encara, desce seu olhar para a minha boca

— Ah, eu estou um pouco triste, mas, essa tristeza não vai diminuir a felicidade que eu estou sentindo por ter sido sua mais uma vez — ela diz baixinho para mim com esses olhos lindos fixos em minha boca

— E por acaso — chego mais pertinho dela que suspira — Você quer mais? — ela morde a boca demonstrando um desejo latente. Seu olhar sobe e encara meus olhos. Consigo ver em seu olhar um fogo, essa mulher vai me dar trabalho, espera só esse período ruim passar e ela criar assas

— É errado eu querer mais? É que, acabo de receber uma notícia tão ruim e tudo o que eu quero é sentir a sua pele sobre a minha de novo. Eu estou um pouco envergonhada só de admitir isso em voz alta, por favor não pensa mal de mim — ela diz um pouco envergonhada

— Não, não é errado. Errado é não me dizer o que sente, o que deseja! Errado é não me desejar — digo entre risos para ela que fica vermelha — Nunca vou pensar mal da mulher que amo loucamente. Só vou tomar um banho e podemos dormir nus, o que acha? — pergunto a ela que respira fundo e assente com um sorrisinho malicioso no rosto.

23:32

— Michael! — Angel diz enquanto bate na porta do banheiro. Enrolo minha toalha na cintura e abro a porta, ela suspira e pisca um par de vezes — Wayne quer falar com você — ela diz mais baixinho que o normal. Ela está nervosa por me ver sem camisa? Mas ela já me viu nu tantas vezes

 Saio do banheiro e vou até à porta do quarto, abro. Ele já esta a minha espera. Ele com um aceno pede para que eu o acompanhe. O sigo até o meio do corredor. Ele para e olha para trás de mim e logo após volta a me encarar

— Senhor, outro video intimo foi vazado, mas, dessa vez é um pouco mais explicito. A dona Mariangel esta fazendo um oral no senhor, é bem próximo mostrando apenas o rosto dela e um parte do senhor. A parte sabe. O Miguel, ele está falando que Mariangel é uma prostituta, que ela se prostituía e ganhava muito dinheiro enquanto estava casada com ele e que esta enojado com tudo o que vem descobrindo sobre ela após ela ter o abandonado para viver "uma aventura"! — ele diz com um pouco de dificuldade

— O que você aconselha Wayne? — pergunto a ele que respira fundo. Eu sinceramente, estou tão cansado, é só mais uma notícia ruim no mar de tantas outras. Estou com raiva, mas, não tanto. Acho que é porque não vi nada do que estão dizendo sobre ela com meus próprios olhos e nem vi o tal video. Nem quero pensar em todos vendo a minha garota...

— Aconselho que dona Mariangel fique longe dos holofotes por um tempo senhor — aceno positivamente para ele — Ah, dona Patrice quer falar urgente com o senhor é capaz de ela estar aqui amanhã bem cedo! — aceno positivamente para ele que se vai. Volto para o quarto. Fecho a porta e ando até a cama onde a minha garota já esta embaixo dos cobertores

— Coisa chata de segurança — minha pequena não precisa se preocupar com mais nada hoje, hoje não já chega! — Agora, me da um pouco dessa coberta! — digo enquanto tiro a toalha e me enfio em baixo das cobertas. Amanhã resolvo isso, hoje vou dar carinho e amor para a minha rainha. Me da vontade de gargalhar só de imaginar a cara do Miguel se pudesse me ver agora. Eu não poderia estar melhor.