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!!Playlist do Tsukki na minha bio (não ta pronta)!!

Aesthetic do museu no fim do cap <3

— Que horas são? – você perguntou com a voz falha, ainda tentava controlar a respiração.

— São... – ele respondeu com um cigarro entre os lábios, pegando o celular de cima da mesa de canto. – Duas e meia da manhã. – deu um pulo da cama, indo até e varanda e acendendo o cigarro ali, apenas com a cueca box branca.

Um longo suspiro cansado saiu dos seus lábios, ainda tomando coragem para se levantar daquela cama, sentia as pernas pesadas e suas coxas ainda davam alguns pequenos espasmos, tinha certeza que cairia de cara no chão se tentasse sair daquela cama agora, mas você precisava de um banho.

Desde o almoço, não tinham saído do quarto. Na verdade, nem pensaram que era uma hipótese. O resto da tarde, da noite até agora, começo da madrugada, haviam passado no quarto, especificamente, na cama, mas também usaram todos os outros cantos daquele cômodo. Você realmente não tinha tantas expectativas que ele conseguiria fazer várias vezes seguidas dessa maneira. Mas como sempre, Tsukishima era uma caixinha de surpresas.

— Não quer me ajudar aqui? – sugeriu, o encarando da varanda. Enquanto fumava, te observava com um sorriso, que logo se transformou no típico sorriso convencido.

— Por que? Não consegue andar? – zombou, dando um trago no cigarro.

— Você é um babaca. Na verdade, o babaca, porque nunca achei ninguém pior por aí.

— Me sinto lisonjeado. – soltou um riso debochado. – Mas não era exatamente isso que você falava enquanto eu te fodia por trás há alguns minutos. – apoiou os dois braços no vidro da sacada, rindo quando você fechou a cara.

— Eu devia te matar. – você resmungou, se sentando na beirada da cama, de costas para ele.

— Mas não vai. – ele disse, parado ao seu lado e estendendo a mão.

Ponderou um pouco, mas aceitou, não era como se tivesse outra escolha. Ele caminhou com você até o banheiro e ligou o chuveiro, te colocando ali dentro, avisou que tomaria banho depois que terminasse o cigarro. Passava a esponja pelo corpo quando ele entrou no box ao mesmo tempo, você o olhou, fazendo careta pela folga.

— Meu...

— Seu quarto. – terminou antes dele. – Eu sei.

— Aprendeu a se comportar. – ele riu fraco, colocando as duas mãos na sua cintura e selando algumas vezes seu pescoço. – Gosto disso.

— De novo não... Estou cansada. – colocou a mão em seu peito, o empurrando devagar.

— Não vou fazer nada. – ele murmurou, deslizando as mãos até suas costas e acariciando, subindo até seus ombros e descendo até sua lombar. – Pode relaxar.

Você assentiu, encostando a testa em seu peitoral, sentindo a água quente escorrer da sua cabeça até os pés e as enormes mãos afagarem suas costas. Ao mesmo tempo que era estranho estar com ele assim, tão íntimos, era confortável e acolhedor. Te passava uma sensação nova de segurança.

Após secos, Tsukishima deitou na cama apenas com uma cueca, com as costas na cabeceira e você pegou a mesma blusa preta que usava antes, caindo na cama ao lado dele. Achando que dormiria, abriu os olhos irritada quando ele ligou a televisão.

— Eu quero dormir. – você disse.

— Então dorme.

— Não consigo dormir com barulho.

𝐀𝐃𝐑𝐄𝐍𝐀𝐋𝐈𝐍𝐄, kei tsukishimaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora