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— Você realmente não me dá escolha. – ele sussurrou, olhando para sua boca. – Não vou pedir desculpas por isso depois, [Nome].

— Não vai precisar. – respondeu em um sussurro, o olhando nos olhos.

Ele sorriu ardiloso, levando a boca até a pele do seu pescoço. As mãos grandes apertavam sua cintura enquanto os lábios macios roçavam e faziam um belo estrago de marcas roxas na sua pele.

Um gemido dolorido escapou dos seus lábios quando ele sugou o local com força demais, suas unhas cravaram na nuca do loiro. Ele soltou um leve riso, levando a boca até a sua, mal precisou pedir passagem, já iniciavam um beijo um pouco desesperado.

A mão na sua cintura subiu pela sua lateral por dentro da blusa, apertando um dos seus seios por cima do sutiã, logo escorregando para dentro dele, o massageando enquanto suas bocas não desgrudavam. Gemeu contra ele, arranhando leve sua nuca. Com a outra mão, ele segurou forte na sua coxa, a levantando e deixando para cima, fazendo suas intimidades se roçarem, sua saia já estava praticamente inteira levantada. Rebolou os quadris contra o volume dele, sentindo a excitação tomar cada vez mais conta do seu corpo.

Você escorregou suas mãos pela blusa social preta até o fecho do cinto, o abrindo com um pouco de dificuldade. Abriu o botão e o zíper, deslizando a mão para dentro, acariciando toda a extensão rígida com as pontas dos dedos.

— Parece que alguém tá com pressa. – ele zombou, te fazendo revirar os olhos.

Assim que você ia ficar de joelhos, o elevador deu mais um tranco, voltando a funcionar, assim como as luzes.

— Porra! – ele grunhiu, passando as mãos pelo rosto.

Você soltou uma risada, suspirando em seguida. Ajeitaram suas roupas bem ao tempo da porta do elevador se abrir, entrando um casal.

— Senhor Tsukishima. – a moça o cumprimentou amigavelmente, Kei apenas fez um aceno com a cabeça.

Ficou ao lado dele, sentindo uma mão do loiro ir de encontro a sua bunda e deslizar por baixo da sua saia. Ele mantinha uma feição neutra no rosto, já você sentia seu coração bombardear o peito, achando que os dois outros no elevador perceberiam. Deu uma leve cotovelada nele, o fazendo te olhar e levar o indicador até os lábios, indicando silêncio.

O encarou confusa, dando um pulo no lugar quando ele colocou sua calcinha de lado, afundando dois dedos em você. Estremeceu, sentindo os dedos longos entrarem e saírem de você devagar, se segurando para não fazer nenhum tipo de barulho. Quando a porta do elevador se abriu no último andar, você suspirou aliviada. Kei se despediu do casal e vocês caminharam em direção ao quarto.

No momento em que ele passou o cartão na porta e a abriu, deram de cara com alguém totalmente coberto em preto, não dava nem para saber se era homem ou mulher. Assim que a pessoa viu vocês, correu para sacada, Tsukishima foi um pouco mais rápido, tirando um revólver de um suporte dentro do casaco, atirando na pessoa, atingindo de raspão na sua perna, mas isso não pareceu incomodar.

— Caralho! – Tsukishima bradou e vocês correram em direção a sacada. Você olhou para os lados, procurando pelo sangue, ameaçando a pular para a sacada do quarto ao lado, mas ele te segurou. – Você não vai, [Nome], ainda mais desarmada.

— Eu consigo lutar! – se defendeu. – Eu posso rastrear a pessoa ainda, Tsukishima!

— Se eu digo pra você ficar, você ficar, porra! – ele bradou, te puxando com força. – Fica de vigia. – ele te jogou a arma que segurava. – Não sai dessa porra de quarto! – mandou, saindo e batendo a porta com força.

𝐀𝐃𝐑𝐄𝐍𝐀𝐋𝐈𝐍𝐄, kei tsukishimaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora