Use-me Sr Hacker. - Vinnie Hacker

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- Bem, Vinnie disse... Ele não te disse?

- Sim, claro, só não esperava que ele lhe contasse.

- Meu bem, se ele realmente a quer, ele tem que contar para todos. Pelo que eu sei você não é um segredo, ele a ama, e está feliz em mostrar isso.

- Eu o amo também...

- Que bom! Eu sei que nesse momento, ele precisa de pessoas que o amem a sua volta. Esse foi um dos motivos do porque de eu ter vindo.

- E qual o outro?

- Para conhecê-la, é claro!

- Oh, que bom que veio então. Vinnie queria me levar para vê-la, mas ele não poderia deixar a cidade agora... – ela bufou.

- Sim, ele me disse. E não têm nenhuma pista do assassino, ainda?

- Temos suspeitas, claro! Mas nada de concreto, a Polícia ainda desconfia de Vinnie.

- Que absurdo! Como se o meu menino fosse matar alguém. – assenti em acordo.

A situação toda era absurda.

Ficamos falando mais um tempo, nos conhecendo melhor, mas quando ela bocejou, insisti para que ela fosse descansar um pouco, antes de Vinnie e o pai chegarem.

Assim que ela subiu, tentei ligar mais uma vez para Maddy, mas só dava na caixa postal... De novo
Então, eu mandei uma mensagem para Vinnie, dizendo que o amava.

Como ainda era cedo, resolvi dar uma volta, espairecer um pouco.

Avisei a uma das empregadas que se me procurassem, eu estaria andando pelo bairro, caminhei um bom tempo, só pensando na vida, em Vinnie, Maddy, meu pai e Jordan, Noah e a sua "psicoanã"... Quanta confusão!

Lógico que a de Jordan era a pior, mas os outros não ficavam atrás.

Tinha até medo de como tudo aquilo iria acabar, pois querendo ou não, alguém iria se fuder no final da história. Eu preferia que fosse aquela "psicoanã", mas não queria que Noah sofresse... Querendo ou não, se algo acontecesse com Dixie, ele iria sofrer, porque era óbvio que ele realmente a amava.

Já estava voltando para casa quando reparei em alguém atrás de mim, apertei o passo, a pessoa me seguia mais rápido, pelo som no solo estava de saltos, e era uma mulher, um pouco irritada me virei para enfrentar quem fosse, e que fique claro, que só fiz isso por que era uma mulher, porque se fosse um homem, nem fudendo!

Quando encarei o meu perseguidor, ou melhor, a perseguidora, até que fiquei surpresa em ver que era Dixie.

- O que faz aqui?

- Cadê Noah?

- Noah?

- Sim, Noah Beck, o meu marido, onde ele está?

- Não sei.

- Não minta para mim menina, você sabe sim, sei que são amiguinhos.

- Olha só, ele é meu amigo sim e gosto muito dele, mas realmente não sei onde ele está. E se soubesse não diria também, pois você não o merece.

- O que quer dizer com isso?

- Que ele é uma pessoa incrível! Hoje ele veio me ver e estava arrasado, porque você é uma falsa e mentirosa! – ela grunhiu já se encaminhando em minha direção, eu dei um passo para trás.

- O que foi? – falou confusa com meu receio.

- N-nada.

- Com medo de mim?