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P.O.V. Scarlett

Sem esperar por alguma reação minha, Vinnie agarrou o meu braço e me guiou para fora da galeria. Ainda chocada com a sua revelação, eu só o segui, estupefata demais parar falar algo.

Vinnie acenou para um táxi. Assim que ele parou, nós entramos. Ele deu o endereço de seu apartamento e me puxou para os seus braços, olhei para ele ansiosamente.

- Eu não a quero! – falou seriamente. E o seu olhar era sincero.

- Sei disso, mas...

- Hey, nada de MAS... Não sei qual é o jogo de Dixie...

- Dixie? – ele suspirou.

- Dixie contou a Denali sobre o nosso estilo de vida e a está ensinando a ser uma boa Submissa, para que ela possa me agradar...

- Que vaca! – guinchei.

- Sim, é um modo de colocar.

- Por que ela está fazendo isso?

- Para ter você...

- Ela é louca?Mesmo que não estivéssemos juntos, eu não ficaria com ela.

Esfreguei o rosto com exasperação. Aquela mulher já estava começando a me irritar. Será que ela não conseguia entender o significado da palavra NÃO? Ah, pelo amor de Deus...

Vinnie tirou as minhas mãos de meu rosto e as levou aos seus lábios, com um pequeno sorriso, as beijou.

- Calma, amor! Com o tempo, ela perceberá que não importa o que ela faça, não terá você.

- Espero que sim. Não gosto dela, nem de ficar perto dela.

- Acredite, o sentimento é mútuo.

- Achei que eram amigos.

- Sim, já fomos! Porém, depois de alguns anos, o lado Domme dela, parece que se inseriu em todos os âmbitos de sua vida. Se pudesse, ela usaria um chicote de couro o tempo todo e bateria em quem dissesse NÃO a ela... – sussurrou olhando de esguelha para o taxista. Ri baixinho, Vinnie beijou os meus lábios rapidamente.

O taxi parou em frente ao prédio de Vinnie, saímos e esperei enquanto ele pagava a corrida. De mãos dadas, subimos para a cobertura.

- Ainda é sábado, e ainda teremos todo o fim de semana para brincar, o quê quer fazer? – o abracei pela cintura.

- Hmmm, podemos ficar no apartamento, pedir comida e ver filmes? – ele sorriu.

- Isso parece tão normal.

- Eu sou normal! – ri beijando o seu peito firme.

- Não, você é extraordinária! Nada em você é normal, pequena Scarlett. – sorri abertamente e ficando nas pontas dos pés, o beijei com devoção.

O ping da porta se abrindo, nos fez nos afastar um pouco, então, eu o puxei para a sala. Ele me seguiu de bom grado, o empurrei no sofá e montei nele, as suas mãos foram parar em minha bunda e a apertou.

- Você tem uma bunda muito bonita, neném.

- Obrigada, eu acho... – ele riu e me deu um apertão forte.

- Tão macia e redondinha... Sabe como ela ficaria mais linda?

- Como? – ele se aproximou mais encostando os lábios ao meu ouvido.

- Com o meu pau enterrado nela... – me afastei abruptamente.

- Hein? – ofeguei, ele riu e voltou apertar a minha carne.

Use-me Sr Hacker. - Vinnie HackerWhere stories live. Discover now