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P.O.V. Scarlett

O que diabos aquela vadia fazia no nosso quarto de brincar?
E morta?!

Por que alguém a mataria lá?
Minha mente começava a dar voltas e mais voltas.

Parecia que eu estava dentro de um pesadelo sinistro e do pior tipo.

- Scarlett? – a mão de papai em meu ombro me tirou do meu estupor, ele me olhava seriamente.

- Sim?

- Eu preciso ir ver Vinnie...

- Eu vou com você. – o interrompi.

- Não Scarlett, Vinnie disse que é melhor você ficar em casa.

- Ele não me quer lá? – ele esfregou a nunca.

- Ambos achamos melhor que você fique em casa, o departamento de policia não é lugar para você.

- Foda-se vocês dois, eu vou!

- Scarlett! – ele grunhiu. Respirei fundo tentando acalmar o meu temperamento, o meu pai não tinha culpa, mas Vinnie iria ouvir! Ah, se iria...

- Desculpe pai. Eu só... não posso ficar aqui esperando, eu preciso ir, Vinnie... ele precisa de mim.

- Scarlett... – ele começou, mas neguei.

- Ou me deixa ir, ou assim que você sair por aquela porta, eu irei atrás...

- Não sabe em qual delegacia ele está.

- Bem, então irei a todas que existe, até achar... – ele estreitou os olhos, eu empinei o queixo, ao ver que eu não desistiria, suspirou esfregando a mão na testa.

- Vá pegar o seu casaco, vou esperar no carro.

- Sim papai! – corri para cima pegando qualquer casaco, felizmente eu já estava de jeans e tênis.

Ao chegar à garagem, abri a porta do carro e entrei, pai estava falando com alguém ao telefone, ao desligar deu partida e saímos.

- Com quem falava?

- Um amigo meu advogado, ele é criminalista, vai ajudar Vinnie.

- Ótimo. Ele é bom?

- Muito! Larray Merritt, nunca perdeu um caso. Mesmo quando o cara é culpado. – resmungou e torci o nariz.

- Vinnie não é culpado! – ele me olhou de esguelha.

- Ela foi encontrada nua e amarrada no quarto de jogos dele, Scarlett.

- E? Alguém a colocou lá. – era a explicação mais óbvia.

Scarlett, meu Scarlett não é um assassino.

- Você realmente acredita nele?

- É claro, você não? – ele riu.

- Eu acredito Scarlett, embora ele não tenha me dito se a matou ou não.

- Ele não a matou! – grunhi veemente.

- Bom que pense assim querida, Vinnie precisa de pessoas que acreditem nele, porque muitos não vão.

Calei-me pensando naquilo.

Papai tinha razão, muitos iriam culpar Vinnie, mas ele não faria isso, não fez, eu sei que não.

Mas quem então? E por quê? Bem, obviamente para por a culpa nele, mas quem o odiaria tanto ao ponto de matar outro alguém?

Esfreguei o rosto com as mãos, que inferno de dia. E tinha começado tão bem.

Use-me Sr Hacker. - Vinnie HackerTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang