Podia ser, mas não admitiria nada, por enquanto.

- Bem pombinhos. O meu recado foi dado, e agora eu vou me misturar com o povo, quem sabe não acho Noaaaaah e sua psicoanã.

Sorri, pobre Noah.

Larray me deu um beijo na bochecha e apertou a mão de Vinnie, então se misturou, sumindo entre as pessoas que passavam por ali, assim que ele estava fora de nossas vistas, o meu DOM me abraçou, beijando o meu pescoço.

- Tudo bem, neném?

- Sim, só confusa com todas essas revelações.

- Não é a única. Gostaria de acreditar que Jane não tenha nada a ver com essa situação toda, mas está tudo cada vez mais suspeito.

- Se foi ela, ou elas, qual teria sido o motivo?

- Não faço à mínima ideia.

- Você teria tido algum passado conturbado que eu devesse me preocupar? – ele riu.

- Não, sinto lhe informar, que a nossa vida vai ser simples e calma.

- Tem certeza? Nenhum trauma de infância? Antigas namoradas obsessivas? Uma noiva abandonada no altar? – ele riu mais.

- Deus, que tipo de filme você andou vendo ultimamente? – dei de ombros.

- Vai saber? Você é muito misterioso...

- Sou? Eu não fazia idéia.

- Bem, então posso perguntar qualquer coisa de seu passado?

- Vá em frente.

- Hmmm, seus pais?

- Meu pai, Nate era médico, ele morreu há alguns anos, ataque do coração, na verdade, eu acho que ele trabalhava demais. A minha mãe ainda mora em nossa antiga cidade, Maria, ela é ótima, divertida, doce, adorável, ela vai gostar muito de você.

- Não sabia que a sua mãe ainda estava viva. Achei que os seus pais estavam, os dois, sabe, mortos. Por que nunca falou dela? – ele deu de ombros.

- Nada em particular, só não tive a chance, creio eu... Ela ficou um pouco triste depois da morte de meu pai, eles eram muito apaixonados.

- Você a visita sempre?

- Claro que a visito, mas não, não tão frequentemente quanto gostaria, mas sempre que posso, eu a visito. Já a chamei para vir me ver, mas ela sempre recusa, ela reclama que prefere cidades pequenas e ficaria louca em Nova York. – rolou os olhos e sorri.

- Eu gostaria de conhecê-la.

- Você vai. – ele beijou a minha testa e sorri.

- Hey, ela é... huh, ela sabe... er... – Vinnie arqueou uma sobrancelha e grunhi.

- Sobre os meus passatempos pervertidos?

- Isso...

- Espero que não. – ri.

- É meio estranho o meu pai saber.

- E como!

- E as suas antigas namoradas?

- Bem, o normal, eu penso.

- O que seria esse normal? – ele rolou os olhos.

- Uma namorada na época de Escola, outra na Faculdade... aí foi quando eu descobrir que gostava de mandar no momento do sexo.

- Na época de Faculdade?

- Sim, estava no meu terceiro ano acho, fui a um clube, com alguns amigos, era um BDSM CLUB, estávamos todos bêbados, na verdade, e entramos por acaso. Naquele dia acontecia uma noite livre para conhecer o estilo, foi como uma luz no fim do túnel.

Use-me Sr Hacker. - Vinnie HackerWhere stories live. Discover now