- Larray. – Vinnie grunhiu e ele o olhou inocentemente.

- Só estou fazendo amigos Hacker, pare de ser tão chato. Aliás, não vai me apresentar essa gracinha que está agarrada em você.

- É a minha filha, Larray. Scarlett. – ele olhou entre nós, e em seguida encarou o meu pai.

- E você o deixa abraçá-la assim?

- Bem, eles são namorados, praticamente noivos... – resmungou e Larray colocou a mão de lado como para dizer um segredo ao pai, mas não fez questão de sussurrar.

- Você sabe que o Hacker é um DOM, né? – papai rolou os olhos.

- Larray... – grunhiu, o cara somente riu.

- Ele sabe, sobre a coisa de ser DOM? – cochichei para Vinnie, ele suspirou.

- Sim, ele é um também. – a minha boca caiu aberta.

- Vocês têm um clube ou algo assim? Como tantos de vocês se conhecem? – Vinnie riu.

- De fato, temos um tipo de clube, há muitos associados...

Eita!

- Sr. Hacker, o Senhor não assinou o seu depoimento. – falou um dos Policias, eu já tinha até esquecido que eles estavam na sala, eles olhavam entre nós meio consternados.

Imagino que porque eu me agarrava a Vinnie, além de o nosso advogado vestir um mero pijama e calçar chinelos do tipo pantufas.

- Ah sim, estava esperando Larray chegar, ele precisa dar uma olhada antes.

- É claro! – Larray esfregou as mãos.

- É hora de trabalhar.

- Se puderem me seguir.

O Detetive Petrou chamou, Vinnie beijou a minha testa.

- Volto logo amor.

- OK...

Eles saíram. Assim que a porta se fechou atrás deles, eu voltei a me sentar ao lado de papai.

Enquanto nós os esperávamos, o Policial Powell nos encarava, o fitei esperando que ele dissesse o que se passava em sua mente, porque claramente, ele tinha algo a dizer.

Depois do que pareceu uma eternidade, e já achando que ele não falaria nada, ele se expressou me pegando de surpresa.

- Srta. Salvatore, você acredita mesmo que o Sr. Hacker seja inocente?

- É claro!

- A mulher foi encontrada na casa dele, amarrada, nua, ela foi claramente espancada...

- Espancada? – sussurrei, ele fez uma careta.

- Bem, não de socos, mas envolvia um chicote. – estremeci.

Duvidava muito que ela tenha sentido o prazer que senti, quando estava com Vinnie.

Quem quer que a tenha matado, havia sido extremamente cruel.

- Ainda assim, não foi Vinnie.

- Confia muito nele?

- Com a minha vida.

E de fato, eu confiava. Naquele momento mais ainda do que nunca, eu entendi a relação entre um DOM e sua Submissa... Ele me amarrava, usava o meu corpo, eu ficava a sua mercê, e ainda assim, eu confiava nele, sem nenhuma reserva... tudo o que eu recebia em troca era o seu carinho e o meu prazer... Dar a minha confiança a Vinnie, ao meu DOM, era algo importante. E eu havia dado a ele, desde o momento em que entrei no seu quarto com um laço de presente em volta de minha cintura.

Use-me Sr Hacker. - Vinnie HackerWhere stories live. Discover now