Use-me Sr Hacker. - Vinnie Hacker

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- Chegamos... – pai chamou ao parar o carro em frente a um prédio cinza, saímos indo diretamente para a recepção, um Policial uniformizado estava atrás de uma mesa.

-Boa noite.

- Boa noite, nós viemos ver Vinnie Hacker.

- São da família?

- Sim. – ele nos olhou por um momento, em seguida assentiu e chamou um guarda.

- Os acompanhe até os Oficiais Powell e Petrou.

- Sim Senhor. Por aqui.

Seguimos o Policial que nos guiou por alguns corredores, paramos em frente a uma porta, com os nomes dos Oficiais que o Policial havia citado, foi nos murmurado um entre.

- A família de Vinnie Hacker. – o guarda anunciou saindo em seguida, ambos os homens se levantaram de trás de sua mesa.

- São os Hacker?

- Salvatore. – papai elucidou apertando a mão de um deles, ele era moreno de olhos castanhos, não parecia muito velho, talvez uns 26.

- Detetive Jordan Powell. E esse é meu parceiro Thomas Petrou. – o outro apertou a mão de papai também, ele parecia ter em torno da mesma idade que o moreno, a sua pele era bem clara e tinha profundos olhos castanhos.

- Robert Salvatore! Essa é minha filha Scarlett.

- Disse que eram parentes do Hacker? – eles pareceram confusos, papai me olhou um momento, em seguida se voltou para eles.

- Ela é noiva dele, e sou como um irmão, praticamente família. – ambos se entreolharam, Powell deu de ombros.

- Certo... O Sr. Hacker está, neste momento, prestando depoimento, em breve, ele estará aqui conosco, podem se sentar.

Havia um pequeno sofá desgastado no canto, pai me levou até lá, me sentei torcendo as mãos, ele continuou em pé.

- O advogado de Vinnie, já chegou?

- Não, mas o Sr. Hacker tem sido muito cooperativo.

- Certo, Larray Merritt, chegará em breve, ele é o advogado dele.

- Eu avisarei na recepção, para que ele seja levado direto ao Hacked. – o moreno foi até o telefone, o outro me olhava atentamente, já começando a me deixar desconfortável.

- Prontinho. Assim que o Sr. Merritt chegar, ele será levado para ao Hacker.

- Ótimo.

Pai acabou por tomar acento ao meu lado, respirei fundo me agarrando a ele. O meu pobre Vinnie estava preso. Ai meu Deus, como ele estaria neste momento? Será que está bem? Estariam sendo educados com ele, ou simplesmente o acusando?E se ele fosse detido hoje? Ele não a matou! Mas podem querer que ele ficasse preso até ele provasse que é inocente.

Meu desespero começou a aumentar quando cogitei esta ideia, de que ele poderia ficar preso e sabe se lá por quanto tempo.

Já fazia alguns minutos que esperávamos, pai falava no telefone com alguém, vi os Policiais me olhando com curiosidade e estava a ponto de estourar, quando bateram na porta, o Detetive Petrou foi atender.

Assim que ele abriu a porta, Vinnie apareceu, eu saltei de meu assento indo até ele.

Ele pareceu surpreso em me ver, mas nem me importei com nada, eu só precisava abraçá-lo, o agarrei apertado e o senti me envolver em seus braços.

- Scarlett... – sussurrou me apertando forte.

Ficamos agarrados uns minutos que pareceram até serem horas, contudo foram só uns minutos, mas o suficiente para que eu tivesse certeza que ele estava bem, me afastei um pouco segurando o seu rosto entre as minhas mãos.