- Kylie, me põe no chão!- ordeno.

Ele me obedece. Mas não tem tempo algum, pois ele leva um soco. Um soco de Peter!

- Já te falei para ficar longe dela!- Peter berra.

Peter se impulsiona para partir para cima do Kylie, eu entro em sua frente e o empurro.

- Chega, Peter!

- Cloe, ele começou! E você não deveria ter permitido que ele a erguesse dessa forma!

- Chega, Peter! Eu não aguento mais o seu ciúmes doentio! Se você não entende que quando amo alguém, minha fidelidade a ela é imperecível, você não está pronto para namorar comigo. Não está pronto para assumir relacionamento nenhum, na verdade!

- Cloe...

Ele dá um passo em minha direção, eu dou dois passos para trás.

- Não! Chega, Peter...

- Cloe...

Seu olhar perdeu o brilho da raiva e agora só contém o sentimento de tristeza e arrependimento. Mas não irei perdoa-lo novamente, não mais!

- Peter, eu estou terminando com você!

- O que? Não faça isso, Cloe. Por favor!

- Já tomei a minha decisão e não irei voltar atrás!

- Não faça isso, Cloe... Por causa dele?!- diz apontando para o Kylie.

- Não! Não é culpa do Kylie, é culpa sua!

Lhe dou as costas e saio do campo. Meu coração estava tão quebrado que eu duvido que se virasse algum dia. Infelizmente, parece haver um paradigma em minha vida relacionada aos homens que eu amei. Todos fazem questão de me magoar! Talvez a melhor solução, fosse eu manter a distância.

[...]

𝘚á𝘣𝘢𝘥𝘰, 20 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘪𝘰.

𝘏𝘢𝘯𝘯𝘢𝘩

Eu estava deitada no sofá. Suspiro. Hoje, dentro de todos esses dias turbulentos, me trouxe um pouco de paz. Não, não peguei o “justiceiro" e muito menos o suspeito pela tentativa de assassinato do Caleb, eu só me permito me esvaziar um pouco de toda a tensão e estresse. Se eu não parasse por um momento, meus neurônios acabariam dando um curto circuito, no máximo.
Sabe, a ideia de um cachorro está me parecendo cada vez mais atraente. Ou talvez, uma criança. Sim, poxa! Eu amo crianças! Eu poderia adotar!
A campainha sendo tocada me tira dos meus devaneios e eu praguejo quem quer que esteja querendo me incomodar em pleno sábado. Corro até a porta e abro. Reviro os olhos. Eu realmente deveria ter conferido antes.

- Não me convida para entrar?!- Marjorie tem a cara de pau de perguntar.

- Não, só convido para entrar quem é bem vindo à minha casa!

Ela sorri debochada.

- Eu já fui bem vinda!

- Já foi! Está no passado. Isso foi antes de descobrir que você transou com o meu marido!

Sinto a raiva pulsar. Acho que a Marjorie tinha a finalidade de me provocar e mexer na ferida que está tentando cicatrizar. Ela faz muxoxo.

- Bem, eu vim aqui para isso, na verdade!

- Desembucha!

- Fiquei sabendo que você estava ao lado do Caleb durante seu tempo no hospital. Não quero você perto dele!

Não consigo evitar uma risada.

- Sério isso?! Sabe, Marjorie, você veio perder seu tempo!

- Não, não vim. Vocês já não tem mais nada, não há porque você ficar se fazendo de boa samaritana.

Hannah franze o cenho.

- Às vezes eu me questiono até onde chegará essa sua obsessão?! O meu casamento com o de Caleb acabou sim, entretanto, o que eu fiz por ele, faria por qualquer outro amigo ou companheiro de trabalho.  Qualquer pessoa com quem eu me importo!

Ela cruza os braços.

- Então, está dizendo que se importa com o Caleb.

Suspiro. Eu já estava farta dessa ladainha que não iria me levar a lugar algum.

- Quer saber, Marjorie?! Tchau! Não lhe devo explicações sobre os meu atos, vai para o inferno você e a sua obsessão!

Bato a porta em sua casa e volto para o sofá. Quem ela pensa que era?! Meu Deus, ela me cansa! A cada dia ficava mais insuportável aguenta -la!

[...]

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Doce Obsessão (Livro 1) REESCREVENDO Where stories live. Discover now