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𝕳𝖆𝖓𝖓𝖆𝖍

𝚂á𝚋𝚊𝚍𝚘, 17 𝚍𝚎 𝙰𝚋𝚛𝚒𝚕

O desprezo da Cloe tem me causado tanta tristeza, penso no que Caleb me disse sobre eu sempre colocar os outros em cima da minha própria felicidade, mas eu simplesmente não consigo ver alguém que eu amo sofrer, e por eles eu faço tudo!

Suspiro e sento-me na varanda da minha casa.

- Quando foi que a minha vida se tornou tão vazia?!

Não choro. Na verdade, já estou cansada de chorar. Penso em passar na casa da mamãe, mas não quero ir lá e ficar um clima pesado. A Cloe não quer me ver e eu não posso fazer nada. Não tenho amigos de verdade e todos os que eu conheço estão ocupados com os afazeres de suas próprias vidas.

Apoio minhas costas na cadeira e suspiro, vendo os passarinhos que estão cantando na árvore à minha frente. As flores no jardim, as crianças da vizinha a frente brincando no quintal. Sorrio. Meu sonho sempre foi ser mãe, anseio pelo dia em que eu poderei segurar meu próprio filho, um pedaço de mim mesma, em meus braços.

Meu celular vibra e toca, me tirando dos meus devaneios.

- Alô?

- Alô. Oi, Hannah!

- Ettore, como vocês está?

- Bem, eu estou bem! Eu estou indo visitar as crianças do orfanato e estava pensando se você não queria ir lá? Sei lá, elas estão morrendo de saudades...

Sorrio.

- Claro, eu quero vê-los!

- Ótimo, logo eu passo aí para buscá-la!

- Certo!

[...]

𝕮𝖑𝖔𝖊

Termino de arrumar-me, pronta para ir visitar o Kaká. Ele me convidou a ir a sua casa no sábado, ele parecia muito sério, aliás. Toco os meus lábios com a lembrança do dia anterior, Peter me beijou, novamente, mas dessa vez, eu também queria. Não que da outra vez eu não quisesse, mas dessa vez eu permiti. Eu acho que não consigo esconder que sinto algo pelo Peter. Ele foi um cavalheiro ontem. Engraçado como as pessoas me ganham pelos detalhes.

Tomo um café rápido, os outros ainda não acordaram. Deixo um bilhete na porta da geladeira para a vovó, explicando meu sumiço repentino. Saio de casa e chamo um táxi. O apartamento do Kaká fica em outro bairro, demorando um pouco para chegar. Ao chegar no endereço, pago o taxista e subo as escadas do apartamento, aperto a campainha e Kaká atende.

Ele está péssimo. As olheiras debaixo de seus olhos estão cada vez mais profundas e a barba está para fazer. Seus olhos não tem mais aquele brilho de antes, estão perdidos e tristonhos.

Doce Obsessão (Livro 1) REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora