Um serial Killer tem trazido ameaças a cidade, Hannah e os policiais estão andando em círculos, sem falar nos problemas pessoais que só trazem mais ansiedade e acabam atrasando tudo. Será que eles conseguirão prender esse bandido?
🥇 1° no Ranking i...
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CLOE
- Cloe! Cloe!- escutava a voz distante da vovó me chamar - Cloe, querida!
Abro os olhos preguiçosamente e bocejo inconscientemente.
- O que foi, vovó? - minha voz estava arrastada devido ao sono.
- Cloe, venha nos ajudar com a mudança.
- Que mudança?
- Do Joaquim e do Peter, você se esqueceu que eles se mudam hoje?! Vamos, tem muitas coisas para serem carregadas!
- Ah não, vovó, eles que carreguem as coisas deles. Eu não vou me levantar!- digo, puxando a coberta para cobrir minha cabeça.
- Cloe, por favor, querida. Venha nos ajudar, é muito trabalho!
- Vovó - choramingo.
- Prometo que não a incomodo mais depois.
Suspiro. Eu falhava miseravelmente em dizer "não" para vovó. Por mais que eu não goste do Peter e despreze totalmente a ideia de me colocar a disposição dele, eu faria qualquer coisa pela a minha vozinha.
- Está bem vai!
Eu jogo a coberta longe.
- Obrigada, meu anjo! - ela beija a minha testa e sorri.
Só a vovó mesmo! Ela sai do meu quarto, enquanto eu me arrasto para o banheiro. Tomo um rápido banho e visto um vestido casual. Amarro meu cabelo em um coque alto e faço minha higiene matinal. Logo saio do quarto e vou até o lado de fora de casa, realmente tem muitas caixas a serem carregadas.
Por que eles dois tem tantas coisas? Nem eu e nem a vovó temos tantos pertences. Okay, Cloe, não seja uma megera curiosa!
Vejo uma caixa marcada a piloto vermelho com o nome Peter. Me esquivo dela e me aproximo de outra logo ao lado. Joaquim. Ótimo! Peter que carregue as coisas dele. Pego a caixa do senhor Joaquim e a levo para a sala. Carreguei no mínimo três caixas, não sabia ao certo. Não encontrei nenhuma outra com o nome do senhor Joaquim, só bagagens do Peter. Em falar em Peter, onde estava aquele infeliz?
- Cloe, as coisas do Peter você pode deixar no quarto ao lado do seu, querida. É lá que ele vai ficar - vovó explica.
Antes que eu pudesse queixar-me, ela entra na casa. Reviro os olhos. Droga! Pego a caixa em minhas mãos. Que caixa pesada! Carrego-a com certa dificuldade até o quarto ao lado do meu. Ele não estava lá! Onde que ele se meteu?
Começo a procurá-lo pela casa, e continuo com a caixa nas mãos. Como eu sou tola, deveria ter deixado ela no quarto. Ao chegar na cozinha, vejo Peter sentado sobre o balcão, comendo salgados e digitando no celular.
Aquilo me encheu de cólera. Todos nós trabalhando igual a burro de carga e o querido príncipe sentado igual a um banda mole! Deixo a caixa cair propositadamente no chão e ela emite um som estrondoso, fazendo ele pular de susto.
