5. A fuga de Draco

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- Truques de magia dos trouxas - explicou contente, apontando os artigos - Para excêntricos feito papai, sabe, que adoram coisas dos trouxas. Não são campeões de vendas, mas têm saída constante, são grandes novidades... Ah, aí vem o George...

O gêmeo apertou a mão de Harry com energia e me abraçou, fazendo com que eu levantasse do chão.

- Fazendo o tour pela loja? Venham até os fundos, é onde está o nosso lucro, você aí, se meter alguma coisa no bolso, vai pagar mais do que dez galeões! - ele advertiu um garotinho que largou depressa um tubinho vermelho.

George afastou uma cortina ao lado das mágicas dos trouxas e vi uma sala mais escura e mais vazia. As embalagens dos produtos nas prateleiras eram mais discretas.

- Acabamos de desenvolver esta linha mais séria - disse Fred - Foi engraçado como aconteceu...

- Você não acreditaria quantas pessoas, até mesmo funcionários do Ministério não conseguem fazer um Feitiço-Escudo decente - explicou George - É claro que não tiveram você como professor, Harry.

Harry sorriu timidamente, e, embora visse suas bochechas corarem achei o jeito com que ele se envergonhou muito fofo.

- Sério... bem, achamos que os chapéus-escudo eram uma piada. Sabe, você põe o chapéu e desafia o colega a lançar um feitiço e fica olhando a cara dele quando o feitiço simplesmente não funciona. Mas o Ministério comprou quinhentos para todo o pessoal de apoio! E continuamos recebendo pedidos enormes!

E então eles começaram a completar euforicamente a frase um do outro, nos contando as novidades da loja. Eu e Harry trocamos um breve olhar, sorridentes.

- E os Detonadores-Chamariz estão praticamente fugindo das nossas prateleiras, olhe. - Fred apontou para uma quantidade de objetos pretos esquisitos que de fato tentavam sumir de vista - A pessoa deixa cair um, sem ninguém ver, e ele sai correndo e apitando até sumir, e com isso desvia as atenções se precisar.

- Maneiro - comentou Harry impressionado.

- Leve alguns - ofereceu George, apanhando uns quatro e atirando-os para nós.

Uma bruxa loira enfiou a cabeça por um lado da cortina; notei que ela também usava o uniforme magenta da loja.

- Tem um freguês lá fora querendo um caldeirão de mentira, senhores Weasley - avisou a moça.

Abafei uma risada ao estranhar Fred e George serem chamados de senhores.

- Certo, Vera, já estou indo - disse George prontamente - Harry e S/n apanhem o que quiser, está bem? Oferta da casa.

- Não podemos fazer isso! - protestei.

- Aqui vocês não pagam - disse Fred com firmeza, dispensando o ouro que Harry oferecera.

- Mas...

- Vocês nos doaram o capital inicial, não esquecemos - lembrou George, sério - Levem o que quiser e basta dizer às pessoas onde encontrou, caso perguntem.

George passou rápido pela cortina e foi ajudar a atender a freguesia, e Fred voltou com a gente para o salão principal, nos conduzindo ate Hermione e Gina que analisavam uma fonte apilhada de frascos rosas em formato de coração.

- Aí estão - anunciou Fred orgulhoso. - Melhor linha de poções de amor que vocês podem encontrar no mundo.

Gina ergueu a sobrancelha descrente.

- E funcionam?

- Claro que funcionam, por um período de até vinte e quatro horas de cada vez, dependendo do peso corporal do rapaz em questão...

𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿Where stories live. Discover now