3. Do céu ao inferno

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⚠️ Não recomendado para menores de 14 anos. Este capítulo contém cenas que podem ser desconfortáveis para algumas pessoas
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Fecho a porta e passo por Harry, sem olhá-lo.

- E-então... onde está todo mundo?

- Dumbledore pediu para que fossem para outro lugar. - respondo enquanto subo as escadas.

- S/n será que podemos conversar?

- Já estamos conversando.

- Não...b-bem sim, estamos. - ele agora vinha atrás de mim - Mas quero dizer conversar sobre a gente.

Não o respondo, colocava o pé no último degrau quando sinto a mão de Harry agarrar meu pulso, me fazendo virar para encará-lo.

- Porfavor.

Estudo o menino por alguns segundos.

- Tanto faz - torno a subir novamente, entro em meu quarto, fechando a porta quando Harry passa.

- S/n eu quero me desculpar com você, eu fui um completo idiota...

- Foi - o interrompo.

- Não foi minha intenção, eu não sei o que deu em mim, estava tudo muito confuso... em todo caso, isso não justifica eu ter te falado aquilo.

- Harry... - murmuro em tom suave - você me magoou muito, muito mesmo. Eu não esperava aquilo de você, nós dois estavamos mal, dizer que eu não sabia como você se sentia em relação a Sirius foi golpe baixo, mas isso não foi o que mais me doeu - minha voz fraqueja com o choro se aproximando - você literalmente disse que meu apoio esses anos todos, nossa amizade, tudo, não significou nada, que tudo foi minha escolha...

- Você sabe que não é verdade. - ele se senta ao meu lado na cama - S/n, quando tudo na minha vida parecia desmoronar, era em você que eu pensava, era com você que eu queria falar. Eu nunca amei tanto alguém como eu amo você, eu não sei o que faria sem a sua companhia... esse tempo longe só me fez ter mais certeza de que é você que eu quero, quero acordar do seu lado todos os dias, ficar velhinho com você...

Ele não desviou o olhar por um minuto, e então pegando minha mão, continua:

- S/n, eu iria do céu até o inferno só para te ver bem, você iluminou minha vida e nem se eu usasse todas as estrelas do universo para representar meu amor por você, ainda não seria o suficiente, eu te quero mais que tudo nesse mundo.

Meu coração acelerado, eu sentia minha barriga se revirar, não sei como mas vi que Harry estava sendo sincero, vi que suas palavras carregavam muito significado e arrependimento, então ele me puxa para um beijo, o polegar em minha bochecha enquanto a palma da mão segurava meu pescoço. Aprofundo o beijo chegando mais perto de Harry, nossas línguas lutando por mais espaço, nessecitadas após quase dois meses sem o contato do outro.

- Você me perdoa, então? - ele diz ao nos separamos, sem fôlego.

- Perdoo, mas eu juro Harry, se você falar comigo daquele jeito de novo... - ele sorri e me puxa para seu colo, não continuei a frase pois voltamos a nos beijar.

Harry apertava minhas nádegas, com vontade. Soltei um leve arfar entre seus lábios quando o menino apertou meus seios.

- H-harry...

- Hm? - ele murmura enquanto chupa meu pescoço.

- Eu preciso que v-você...

- Precisa do quê? - ele pergunta, malicioso.

- Mande uma carta para a Sra.Weasley dizendo que vamos para lá amanhã.

Ele me encara, confuso, eu gargalho e menciono sair de seu colo mas o menino agarra minha cintura, forçando meu quadril para baixo.

𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿Onde as histórias ganham vida. Descobre agora