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Lua🌙

Passei a noite toda com a Carol tirando aqueles malditos cacos de mim, se dependesse do Coringa eu tinha ficado lá com ele me encarando com a aquela cara de demônio. A minha sorte foi a Carol e o Th ter ido atrás de mim e ter me tirado daquela maldita casa, e mesmo assim foi um trabalho já que o Coringa não queria deixar o Th me levar.

Aquele filho da mãe me paga!

Carol: Toma aqui seu remedinho, nestante para de doer, esse remédio é super bom.-sentou do meu lado no sofá.

Lua: Eu tô com ódio por não ter metido a mão na cara dele, que ódio, que ódio.-joguei o remédio na boca e bebi um pouco de água.

Carol: Foi bom você não ter feito isso, vai que ele fizesse algo mais grave com você? Ele não tava sóbrio.

Lua: Hum.

Olhei pra janela que tava aberta e quase dei um pulo quando o Coringa se encostou ali, os olhos dele ainda tava um pouquinho vermelho.

Coring: Quero falar contigo, Lua.-passou a mão no rosto.

Lua: Tenho nada pra falar contigo não!

Carol: Se quiser eu deixo vocês a sós.-neguei com a cabeça.

Coringa: Bora ali pô.-olhou pra mim e eu respirei fundo.

Carol: Se quiser ir, vai..-olhou pra mim.

Lua: Não vou pra lugar nenhum com gente que me chamou de puta e vagabunda ontem e tá aqui hoje querendo pagar de bonzinho, vai se foder.-desviei o olhar, cruzando os braços.

Carol: Amiga olha a carinha dele olhando pra você.-sussurou baixinho.

Lua: Por mim ele morre aí olhando pra mim, não vou levantar e pronto.

Continuei com os olhos focados no chão, até escutar um barulho alto e perceber que ele pulou a janela na maior ousadia.

Coringa: Foi mal aí, Carol.

Carol: Sem problemas.-sorriu.

Fingir não ver ele não entrar, mas foi impossível ignorar a presença dele quando ele começou a querer me levantar do sofá, ele me puxava pela cintura e eu na maior paz sentada, só escutando a Carol rindo.

Pensei mesmo que ele não ia conseguir me puxar, demorou, mas quando conseguiu me puxou de vez e eu quase cair.

Ele segurou em meu braço e saiu me arrastando pro quarto que nem sei como ele advinhou que aquele é o meu.

Coringa: Tá fazendo muito cu doce pro meu lado, gosto disso não taligada? -fechou a porta e eu segurei o riso quando a Carol gritou "transem muito e finjam que eu não tô aqui".

Lua: Eu tenho motivo o suficiente pra te tratar dessa forma que você chama de cu doce.-sentei na cama.-Não posso agir como se nada tivesse acontecido ontem, acha que pra mim foi bom escutar você falando daquela forma?

Coringa: Tu também escutou a parada que tu disse? O teu mal é esse, fazer as coisas e depois querer dar uma de santa.-eu neguei com a cabeça.-Eu falei altas paradas porque eu tava com o cu cheio de droga, e tu falou aquilo lá por que? Por falta de maturidade, né? -me encarou.

Lua: Em momento nenhum eu me fiz de santa, e eu não sou imatura! Você também falou merda, então eu posso falar que você se aproveitou das bebidas e drogas pra falar tudo que acha de mim na minha cara, eai?

No MorroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora