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Viajar é ótimo mas nada melhor que a nossa casa, nossa cama. Queria descansar mas minha realidade é outra, fui fazer faxina, tudo cheio de poeira, minha alergia atacou logo, aí já viu né, uó. Fui terminar de fazer tudo, já era de tardezinha já, tomei banho e fui no mercado comprar umas coisas pra fazer a janta, passei na farmácia também pra comprar um antialérgico e um remédio pro Vini, tadinho do meu filho, sofrendo abessa por causa desse braço, dá uma dó.

Voltei pra casa e fui fazer a janta, limpei tudo, mas a casa ficou com um clima pesado sabe, uma energia ruim, Deus me livre. Enquanto a comida ficava pronta fui da banho no Vinícius, acabou, vestir a roupa nele e deixei no sofá, fui ver a comida e tava quase pronta, fiz um suco de maracujá, desliguei as panelas, fiz o prato do Vini e dei comida na boca dele, por fim entreguei o copo com suco e ele bebeu.

Fiz meu prato e amassei babado, cheia de fome, fazer faxina cansa abessa, Deus me livre, deitar aqui só acordo amanhã e olhe lá. Deitei na minha cama com o Vini e fiquei mechendo no celular conversando com as meninas, contei agora que tava na favela, nenhuma sabia, também falei agora do Vini, povo é muito escandaloso, jeito que são, tinham ido pra Búzios no mesmo dia, iam fazer um alvoroço que só.

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Sayuri: Nem pra avisar filha da puta, tu sozinha lá e não avisa ninguém, euem.

Laís: Iiiii, mas já não tô aqui, tá tudo bem com o Vinícius, vocês em, sei não.

Sayuri: É que não custava avisar, Laís, poxa... E outro também nem deve saber né?

Laís: Desculpa, amiga. Sabe mesmo não, um estresse babado quando souber, vai apertar minha mente babado por isso, tô até vendo já.. Esses dias ele também nem ligou, nem uma mensagem que eu tinha respondido ele, ele visualizou.

Sayuri: Manda tomar no cu, nunca vi uma criança não quebrar um braço, se não quebrar não teve infância... Será que teve revista e pagaram o celular?

Laís: Eu nunca quebrei, e já pintei abessa... Deus queira que não,  pena dele acaba esse ano ainda, se acharam o celular, agora só saí ano que vem e olhe lá.

Sayuri: E quando ele sair em? Como vai ser?

Laís: Não quero imaginar não, vou deixar ver o que vai acontecer, mas de uma coisa eu tenho certeza, entre nós não rola mais nada.

Sayuri: Hunhun, tenta enganar a si mesma. - debochou.

Laís: Tô falando a real Sayuri, euem.

Sayuri: Tu gosta dele que eu sei Laís, é só bofe estalar os dedos que tu vai tá de quatro pra ele.

Laís: Gostar é uma coisa, não ter vergonha na cara já é outra. Fora que ele tá com a Alessandra também né, quero me meter em relacionamento de ninguém não.

Sayuri: Tô falando que gosta dele ainda. - neguei com a cabeça, falei mais nada.

Consigo negar pra ninguém que ainda gosto do Diego, mas tenho vergonha na cara né, passei pelo que passei atoa não amor, ele sair da cadeia, vai ser ele na dele e eu na minha, nossa ligação vai ser o nosso filho e mais nada, vai continuar sendo a mesma coisa.

E também depois que aconteceu não quero mais relacionamento com ninguém, tomei trauma, ficar sozinha sempre vai ser a melhor opção. Tenho que dá muita glória a Deus, por ele ter me livrado, se não hoje eu seria mais um número nas estatísticas de mulheres mortas pelos companheiros.

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Era pra eu está dormindo, mas tô aqui escrevendo pra vcs, valorizem por favor.

Não sei se tá bom não, tô cheia de sono aq. Boa noite...

Amor ProibidoWhere stories live. Discover now