45. Paulo Dybala | Juventus FC

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- Não dúvido, você sabe o quando a dona Alicia ama essas ocasiões e o fato de poder me arrastar de Turim para casa. - sorriu. - E ela ama você.

Sn assentiu, pedindo mais uma bebida ao bartender.

- Você mudou muito. - disse, porque o argentino estava ainda mais lindo, e ele sorriu.

- Eu poderia dizer o mesmo de você.

- Touché. - o rapaz colocou um copo de tequila na frente dela, que agradeceu, e o mesmo se afastou dos dois, para falar com uma garota do outro lado.

- Então, quando voltou do Caribe?

- Faz um tempo, na verdade, uns dois anos. - ela apoiou o cotovelo no balcão e encarou Paulo. - Minha avó ficou um pouco adoentada, e eu precisei voltar, e cuidar da mesma.

- Ela está melhor?

- Alzheimer. - o homem viu nos olhos dela um lampejo de dor.

- Não deve ser nada fácil, eu sinto muito mesmo, Sn. - falou. - Tenho um carinho enorme pela dona (nome).

- Eu sei, agradeço, nós realmente não estamos em um momento muito bom, é muito difícil, mas vai dá tudo certo.

- Sim, pode contar comigo para o que precisarem.

Sn sorriu.

- Obrigada, Paulo. - falou, sentindo-se grata pelas palavras dele. - Me fala de você agora. Como é ser extremamente famoso?

Paulo riu nasalado, dando um gole em sua bebida, antes de responder:

- Estou satisfeito, tem um lado bom e um lado ruim, como todas as coisas.

- Era o seu maior sonho.

- Um dos, acho que depois percebi que existiam coisas mais importantes, você sabe qual era o meu maior sonho, mais do que qualquer outra pessoa.

Ela concordou, ficando em silêncio, ao lembrar de todas as promessas que eles fizeram um para o outro. Ficarem juntos para sempre. Paulo disse que queria se casar com ela, na noite que deixaram de ser virgens. Foi inesquecível para os dois e ele soube que o seu maior sonho era passa a vida inteira ao lado da sua garota atrevida. Mas a vida não era tão simples assim.

- Mas o que você está fazendo aqui? Vem sempre?

- Eu canto aqui todos os sábados. - Sn explicou e Dybala olhou para o palco, a brasileira sempre gostou de cantar.

- É a sua cara mesmo.

Sn nasceu em/no (estado), no Brasil e se mudou para Laguna Larga aos quatro anos de idade, com a mãe brasileira e o pai argentino. Ela foi colega de sala de Paulo, desde muito pequenos, ainda na pré escola. Se apaixonaram aos quatorze ano, e foram o primeiro beijo um do outro.

- Minha avó costumava dizer que eu escolhi a profissão errada. - riu, dando de ombros.

- Mas aposto que você também ama ser biologa marinha.

- Sim, mas como você sabe disso? - a mulher questionou e ele ficou com as bochechas vermelhas.

- Hum, minha prima comentou isso a um tempo atrás, contou sobre o Caribe, sobre a faculdade.

- Sei bem de quem estamos falando, nós ainda somos amigas.

Paulo sorriu com pesar.

- Eu sinto saudades daquela época. - confidenciou. - Nosso grupo de amigo, todos os momentos que vivemos.

- É, acho que entendo, sinto o mesmo.

- Pretende partir novamente?

- Sim, não sei quando, mas eu costumo estar dois meses em terra e dois no mar.

Imagines Football¹Where stories live. Discover now