- capítulo onze.

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Eu não á acho chata e insurportável, tá só um pouquinho... eu não posso deixar essa situação se agravar.

Realmente gosto da sua companhia só que não posso deixar ela passar por tanto perigo ao meu lado.

E eu também não deveria ligar pra essa situação eu sou o Spooky, e eu não me apaixono. Só que tenho que confessar que eu gostei de quando ela me atacou, de fato que eu desviei só que isso prova que ela não tem medo de mim que nem as outras.

Solto um grunhido irritado e logo em seguida bufo, porque mais uma vez estou pensando nela, mais uma vez estou vulnerável por causa dela.

Odeio você e esse seu jeitinho Esmeralda Finnie.

Volto a realidade e balanço a cabeça para desviar esses pensamentos, levanto do sofá e dou um último gole na latinha de cerveja que bebia e a largo em qualquer lugar.

A casa podia até estar bagunçada as vezes ou quase sempre, só que dessa vez várias pessoas andavam de um lado para o outro com caixas de bebidas e copos descartáveis para a grande festa que fazia para o meu hermano.

⁃ Óscar? - ele vem em minha direção animado.

⁃ fala.

O entusiasmado Cesar não morre, ele já é acostumado com o meu jeito.

⁃ eu acho que se colocar o som aqui - aponta para o canto da sala - vai da pra ouvir na casa toda.

⁃ então coloca - dou de ombros.

⁃ tá bom - caminha até a porta da saída - você tá mais amargo que o normal.

reviro os olhos.

[...]

Esmeralda...

⁃ Eu não quero ver ele, só que também não quero perder a festa do Cesar - passo a mão pelo o rosto com frustração.

⁃ Docinho para de ser exagerada, você pode estar lá e fingir que nem o conhece.

⁃ não dá Monse, toda vez que o vejo eu lembro das noites - faço gestos com as mãos - aquelas noites, sabe?

Ela bufa pois já estava de saco cheio de ouvir minhas lamentações sobre ele, etávamos jogadas no sofá com cobertores quentinhos. Eu me encontrava em uma situação digamos que deplorável, cabelo para o alto e pijama largo, parecia até um zumbi de the walking dead.

mas o que eu poderia fazer além de me afundar nas tristezas.

também não é pra tanto, eu sei disso.

⁃ okay, eu tive uma ideia - sorriu sugestiva.

⁃ manda - viro a cabeça para olhá-la.

⁃ dia de princesa - da uma pausa - não, eu não falo assim.

gargalho com suas expressões.

⁃ eu entendi docinho.

⁃ então vamos! - ela pula do sofá e me estende a mão.

[...]

Hidratamos os cabelos e até passamos máscaras faciais, usamos roupões brancos e fingimos ser madames ricas.

amo momentos assim com minha irmã, minha única amiga do sexo feminino.

ela foi para o seu quarto escolher um vestido e eu estou fazendo o mesmo.

abro as portas do meu guarda roupa e cruzo os braços.

⁃ o que eu posso usar? - penso alto.

começo a tirar algumas peças de roupas e ver o que me agradava no momento, não tenho muita coisa, apenas umas calças largas e camisas do mesmo estilo.

En control - Óscar Diaz. Where stories live. Discover now