- capítulo três.

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Abro os olhos lentamente, só consigo fitar o teto, as cenas de ontem passam na minha cabeça como flashbacks.

⁃ acordou?

sento devagar e percebo que estava nua, me cubro rapidamente com o lençol que estava pela cama.

    ⁃ não precisa se cobrir, eu vi tudo ontem - debocha - Pensei que tinha desmaiado, já viu as horas?

    ⁃ já tô vazando! - entendo o recado.

    ⁃ essa casa não é confiável, não dá pra deixar você dormindo aqui assim.

    ⁃ joga minhas roupas.

ele caminha até as peças que estavam no chão e joga tudo na cama.

    ⁃ vai ficar olhando?

    ⁃ já olhei, já toquei, qual foi é do tipo que tem vergonha?

    ⁃ vai logo, vira de costas antes que eu me estresse - digo autoritária.

ele revira os olhos e obedece.

começo a me vestir e sinto dores nas minhas partes íntimas, oque esse cara fez comigo? é claro que eu não era mais virgem porém isso foi completamente selvagem.

    ⁃ pode olhar - digo meia desconfortável.

- qual foi agora?!

    ⁃ nada cara!

    ⁃ fala chica.

    ⁃ talvez, só talvez mesmo, não vou conseguir andar - faço caretas.

    ⁃ a não, está com dor?

    ⁃ sim, mas não é pra rir!

    ⁃ na cozinha deve ter algum analgésico pra dor - gargalha.

    ⁃ me leva nas costas?

    ⁃ claro que não!

    ⁃ você tem culpa nisso - aponto para ele.

    ⁃ quem tava rebolando que nem uma...

    ⁃ vai se foder Óscar, me leva logo pra cozinha! - grito o interrompendo.

ele se aproxima e me joga em seu ombro com rapidez.

    ⁃ idiota, assim não!

    ⁃ não grita, maluca.

ele abre a porta e sai caminhando pela casa, para a minha sorte estava vazia.

ao chegar na cozinha ele me senta na bancada, olho pra frente e Cesar estava lá preparando algo para comer.

    ⁃ que porra é essa? - se assusta.

    ⁃ bom dia! - abro os braços e dou um sorriso amarelo.

Óscar revira os olhos e começa a mexer nos armários.

    ⁃ por que você está aqui? e por que meu irmão estava te carregando?

    ⁃ as pessoas transam hermano, você sabe disso - ele me entrega uma garrafa d'água e uma cartela de comprimidos.

    ⁃ tá, mas tinha que ser com a minha melhor amiga? - inclina a cabeça para o lado.

    ⁃ nós estávamos afim e rolou, você já me viu com várias mulheres aqui nessa cozinha, para de drama

    ⁃ eu não preciso de detalhes! - faz cara de nojo.

    ⁃ e fique você sabendo, que eu não sou só mais uma!

    ⁃ eu não disse nada disso.

    ⁃ eu deixei a Monse na sua casa depois da festa, pensávamos que estava com o Miguel - ele me entrega uma tigela com cereais.

    ⁃ Por que com ele?

    ⁃ Miguel? - Spooky pergunta confuso.

    ⁃ um colega de classe.

ele apenas solta um "hum", seu telefone toca e ele sai logo em seguida para atender.

    ⁃ deixa que eu conto pra Monse.

ele concorda e se senta ao meu lado para comer.

    ⁃ eu tenho que te perguntar - coloca a mão sobre o peito.

    ⁃ o que? - questiono com a boca cheia.

    ⁃ por que ele estava te dando remédio?

    ⁃ esquece isso.

    ⁃ não dá pra esquecer isso Esme.

    ⁃ ela está com dor, não aguentou - Óscar entra na cozinha e atravessa o assunto.

    ⁃ ah não! - Cesar grita.

    ⁃ Óscar porra! - pulo da bancada.

[...]

após tomar meu café, Spooky fez questão de me dar uma carona, chego em casa e viro a maçaneta devagar.

    ⁃ bonito dona Esmeralda! - Monse exclama assim que me vê.

    ⁃ oi meu bem - me aproximo dela e deposito um beijo em sua bochecha.

    ⁃ onde você estava?!

    ⁃ olha, eu preciso muito de uma ducha - caminho para o corredor.

    ⁃ nem pense nisso, volte aqui e me dê explicações!

    ⁃ ah não docinho, eu preciso de um banho - faço birra.

    ⁃ vou estar te esperando no seu quarto - semicerra os olhos.

Vou até o banheiro e começo a me despir, a cada peça que tiro os flashbacks passam em minha cabeça.

eu não sabia exatamente oque estava fazendo, mas fazia, meu striptease foi lento enquanto dançava a música abafada que tocava na festa, rebolei pra ele, e foi tudo tão selvagem que a adrenalina me corrompeu por inteira, as luzes vermelhas que havia em seu quarto me enlouquecia e tudo que eu queria era que isso não tivesse um fim, não trocamos uma palavra quando aconteceu, estávamos convictos do que queríamos, nós tínhamos tudo en control naquele momento.

balanço a cabeça para tentar me livrar dos pensamentos que insistiam em dominar minha mente.

entro no box e ligo o registro, a água quente escorria em meu corpo e relaxava os meus músculos.

termino meu banho e me enrolo na toalha, e nem um minuto se quer ele saiu dos meus pensamentos.

entro em meu quarto e minha irmã estava deitada na minha cama, gargalho.

    ⁃ você é muito curiosa - gargalho.

    ⁃ fala logo antes que eu pire!

    ⁃ okay, porém nada de julgamento - me sento em sua frente - eu estava dançando com os meninos e fui na cozinha me refrescar.

    ⁃ o que aconteceu? - pisca os olhos com um sorrisinho malicioso.

    ⁃ o Spooky apareceu por lá - ela muda o semblante - nós não trocamos nem duas palavras direito e quando eu vi já estava em sua cama.

    ⁃ Spooky, como assim? Eu sei que vocês se conhecem a muito tempo e você sempre foi caidinha nele mas... - olha para o teto.

    ⁃ Nós sempre acompanhamos de perto a vida deles, mas ele não conversava muito com a gente...

    ⁃ porque ele só tinha amigos da idade dele - me corta - e só tinha olhos para as garotas mais velhas.

    ⁃ eu sei disso Monse, mas encare isso como... apenas uma transa.

notas da autora
oi obg a quem tá dando a estrelinha eu fico tão feliz e conversem comigo pfvr, tadinha apenas uma transa né kkkkkk eu conto ?????
não esquece de favoritar bjs amo vcs ❤️

En control - Óscar Diaz. Where stories live. Discover now