Abro os olhos lentamente, só consigo fitar o teto, as cenas de ontem passam na minha cabeça como flashbacks.
⁃ acordou?
sento devagar e percebo que estava nua, me cubro rapidamente com o lençol que estava pela cama.
⁃ não precisa se cobrir, eu vi tudo ontem - debocha - Pensei que tinha desmaiado, já viu as horas?
⁃ já tô vazando! - entendo o recado.
⁃ essa casa não é confiável, não dá pra deixar você dormindo aqui assim.
⁃ joga minhas roupas.
ele caminha até as peças que estavam no chão e joga tudo na cama.
⁃ vai ficar olhando?
⁃ já olhei, já toquei, qual foi é do tipo que tem vergonha?
⁃ vai logo, vira de costas antes que eu me estresse - digo autoritária.
ele revira os olhos e obedece.
começo a me vestir e sinto dores nas minhas partes íntimas, oque esse cara fez comigo? é claro que eu não era mais virgem porém isso foi completamente selvagem.
⁃ pode olhar - digo meia desconfortável.
- qual foi agora?!
⁃ nada cara!
⁃ fala chica.
⁃ talvez, só talvez mesmo, não vou conseguir andar - faço caretas.
⁃ a não, está com dor?
⁃ sim, mas não é pra rir!
⁃ na cozinha deve ter algum analgésico pra dor - gargalha.
⁃ me leva nas costas?
⁃ claro que não!
⁃ você tem culpa nisso - aponto para ele.
⁃ quem tava rebolando que nem uma...
⁃ vai se foder Óscar, me leva logo pra cozinha! - grito o interrompendo.
ele se aproxima e me joga em seu ombro com rapidez.
⁃ idiota, assim não!
⁃ não grita, maluca.
ele abre a porta e sai caminhando pela casa, para a minha sorte estava vazia.
ao chegar na cozinha ele me senta na bancada, olho pra frente e Cesar estava lá preparando algo para comer.
⁃ que porra é essa? - se assusta.
⁃ bom dia! - abro os braços e dou um sorriso amarelo.
Óscar revira os olhos e começa a mexer nos armários.
⁃ por que você está aqui? e por que meu irmão estava te carregando?
⁃ as pessoas transam hermano, você sabe disso - ele me entrega uma garrafa d'água e uma cartela de comprimidos.
⁃ tá, mas tinha que ser com a minha melhor amiga? - inclina a cabeça para o lado.
⁃ nós estávamos afim e rolou, você já me viu com várias mulheres aqui nessa cozinha, para de drama
⁃ eu não preciso de detalhes! - faz cara de nojo.
⁃ e fique você sabendo, que eu não sou só mais uma!
⁃ eu não disse nada disso.
⁃ eu deixei a Monse na sua casa depois da festa, pensávamos que estava com o Miguel - ele me entrega uma tigela com cereais.
⁃ Por que com ele?
⁃ Miguel? - Spooky pergunta confuso.
⁃ um colega de classe.
ele apenas solta um "hum", seu telefone toca e ele sai logo em seguida para atender.
⁃ deixa que eu conto pra Monse.
ele concorda e se senta ao meu lado para comer.
⁃ eu tenho que te perguntar - coloca a mão sobre o peito.
⁃ o que? - questiono com a boca cheia.
⁃ por que ele estava te dando remédio?
⁃ esquece isso.
⁃ não dá pra esquecer isso Esme.
⁃ ela está com dor, não aguentou - Óscar entra na cozinha e atravessa o assunto.
⁃ ah não! - Cesar grita.
⁃ Óscar porra! - pulo da bancada.
[...]
após tomar meu café, Spooky fez questão de me dar uma carona, chego em casa e viro a maçaneta devagar.
⁃ bonito dona Esmeralda! - Monse exclama assim que me vê.
⁃ oi meu bem - me aproximo dela e deposito um beijo em sua bochecha.
⁃ onde você estava?!
⁃ olha, eu preciso muito de uma ducha - caminho para o corredor.
⁃ nem pense nisso, volte aqui e me dê explicações!
⁃ ah não docinho, eu preciso de um banho - faço birra.
⁃ vou estar te esperando no seu quarto - semicerra os olhos.
Vou até o banheiro e começo a me despir, a cada peça que tiro os flashbacks passam em minha cabeça.
eu não sabia exatamente oque estava fazendo, mas fazia, meu striptease foi lento enquanto dançava a música abafada que tocava na festa, rebolei pra ele, e foi tudo tão selvagem que a adrenalina me corrompeu por inteira, as luzes vermelhas que havia em seu quarto me enlouquecia e tudo que eu queria era que isso não tivesse um fim, não trocamos uma palavra quando aconteceu, estávamos convictos do que queríamos, nós tínhamos tudo en control naquele momento.
balanço a cabeça para tentar me livrar dos pensamentos que insistiam em dominar minha mente.
entro no box e ligo o registro, a água quente escorria em meu corpo e relaxava os meus músculos.
termino meu banho e me enrolo na toalha, e nem um minuto se quer ele saiu dos meus pensamentos.
entro em meu quarto e minha irmã estava deitada na minha cama, gargalho.
⁃ você é muito curiosa - gargalho.
⁃ fala logo antes que eu pire!
⁃ okay, porém nada de julgamento - me sento em sua frente - eu estava dançando com os meninos e fui na cozinha me refrescar.
⁃ o que aconteceu? - pisca os olhos com um sorrisinho malicioso.
⁃ o Spooky apareceu por lá - ela muda o semblante - nós não trocamos nem duas palavras direito e quando eu vi já estava em sua cama.
⁃ Spooky, como assim? Eu sei que vocês se conhecem a muito tempo e você sempre foi caidinha nele mas... - olha para o teto.
⁃ Nós sempre acompanhamos de perto a vida deles, mas ele não conversava muito com a gente...
⁃ porque ele só tinha amigos da idade dele - me corta - e só tinha olhos para as garotas mais velhas.
⁃ eu sei disso Monse, mas encare isso como... apenas uma transa.
notas da autora
oi obg a quem tá dando a estrelinha eu fico tão feliz e conversem comigo pfvr, tadinha apenas uma transa né kkkkkk eu conto ?????
não esquece de favoritar bjs amo vcs ❤️
YOU ARE READING
En control - Óscar Diaz.
Fanfiction- preciso de você mesmo depois de tudo, tudo o que você fez comigo - Esmeralda. [...] - esse é o meu futuro, mas eu só quero ele se for ao seu lado - Spooky. [...] - nós começamos errado Oscar, quem transa antes do oi - Esmeralda. [...] - me conhece...