capitulo 6

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- Julian

A luz suave da manhã se infiltrava pelo quarto quando senti um leve balançar. Abri os olhos lentamente, encontrando o rosto preocupado da minha mãe pairando sobre mim.

- Julian, acorda, vai. Anda, levanta. - Ela insistia, com uma mistura de impaciência e carinho.

- Humm, só mais um pouquinho. - murmurei, a voz abafada pelo travesseiro. - depois eu levanto.

- Que depois, é pra agora. -  Ela Retorquiu, balançando-me com mais força.

- Ta ta, já acordei - Falei, bocejando e esfregando os olhos, tentando afastar o véu do sono.

Ela sorriu, uma faísca de excitação nos olhos. "Tenho uma notícia boa, adivinha."

- O que?" perguntei, sentando-me e tentando decifrar o enigma em seu sorriso.

- Apenas adivinha. - Ela provocou.

- Ah, sei lá, fala logo o que é. - Falei, incapaz de conter minha curiosidade.

Ela deu um passo para trás, as mãos juntas como se estivesse prestes a revelar um grande segredo. "

- A decoradora ligou, a casa já está pronta. - Anunciou ela, a voz vibrante de alegria.

- Mentira, sério mesmo? - Perguntei, um sorriso se espalhando pelo meu rosto.

"Sim, o seu pai já foi lá pegar a chave com ela. - Confirmou ela, sorrindo amplamente.

A notícia me atingiu como uma onda de adrenalina. A casa nova, finalmente pronta. Era o começo de um novo capítulo.

A manhã se desdobrava preguiçosamente quando a notícia de que meu pai estava em casa me atingiu com um misto de desânimo e surpresa.

- Sim, mas não se preocupe, ele só vai ficar até o almoço e depois volta ao trabalho. - Falou minha mãe, um sorriso tranquilizador em seus lábios.

- Ah, então tá bom. -  Respondi, meu ânimo renovado pela perspectiva de ter a casa só para mim mais tarde.

Assim que ela saiu, deixei-me cair de volta na cama, um suspiro pesado escapando de mim. - Aí, que sono. - Lamentei, enquanto o teto parecia girar preguiçosamente acima de mim. A preguiça me envolvia como um cobertor pesado, mas, após alguns minutos, reuni forças para me levantar, trocar de roupa e descer.

- Bom dia. -  Igor me cumprimentou ao me ver chegar na sala de jantar.

- Bom dia. - Respondi, me acomodando à mesa ainda não posta.

- Como foi a noite? - Perguntou ele, um olhar inquisitivo em seus olhos.

- Foi boa, graças a Deus. - Falei, tentando soar mais animado do que realmente me sentia.

- Fique sabendo que hoje vocês voltam para a casa de vocês, é verdade? - Perguntou ele, um leve pesar em sua voz.

- Sim, finalmente uma notícia boa. - Faleu, não conseguindo esconder o entusiasmo.

- Ah, que pena, mal aproveitei direito sua estadia aqui em casa. - Ele expressou, um toque de angústia em suas palavras.

Olhei em volta, notando a ausência dos pratos e talheres costumeiros.

proibido se apaixonar (romance gay)Where stories live. Discover now