capitulo 4

77 8 0
                                    

- Julian

Eu abri os olhos, sentindo o sol invadir o quarto. Eu tentei me esconder debaixo do lençol, mas era tarde demais. Eu já estava acordado. O meu celular começou a tocar, me lembrando que era hora de levantar. Eu resmunguei e o peguei, desligando o despertador. Eu voltei a deitar, querendo dormir mais um pouco. Mas eu não consegui pegar no sono. Eu estava muito agitado, depois do que tinha acontecido na noite anterior.

Eu me sentei na cama, coçando os olhos e bocejando. Eu olhei em volta, vendo que eu estava ainda no Rio, na casa dos meus tios. Eu tinha esperança de que tudo fosse um sonho, mas não era. Era um pesadelo. Um pesadelo que eu tinha que enfrentar.

- Ai, que droga! - Resmunguei, me levantando.

Eu fui para o banheiro, fazer a minha higiene e trocar de roupa. Eu coloquei uma camiseta branca e uma bermuda jeans, sem me preocupar muito com o visual. Eu sentei na cama, mexendo no celular. Eu tinha algumas mensagens do Luke e do Thomas, os meus primos. Eu comecei a sentir fome, mas eu não queria sair para encontrar com o Diego.

Mas eu sabia que tinha que sair. Eu não podia ficar trancado no quarto, fugindo da realidade. Eu tinha que encarar o Diego, e os outros. Eu tinha que fingir que estava tudo bem, que eu estava feliz.

Eu arrumei a cama e peguei o celular. Eu abri a porta e vi que o corredor estava vazio. Eu fui andando até a sala, onde também não tinha ninguém. Eu desci as escadas e fui até a cozinha, onde tinha duas empregadas, uma morena e uma loira. Elas estavam preparando o café da manhã, conversando animadamente. Elas me viram e me cumprimentaram, com sorrisos simpáticos.

- Bom dia. - Falei, sorrindo.

- Bom dia, senhor. - Elas falaram, em uníssono.

- Qual o nome de vocês? - Perguntei, curioso.

- Me chamo Clara, senhor. - Falou a loira, que tinha olhos castanhos e cabelos lisos.

- E eu me chamo Anastácia, senhor. - Falou a morena, que tinha olhos verdes e cabelos cacheados.

- Prazer, Clara e Anastácia. Me chamo Julian. - Falei, um pouco tímido.

- Nós já sabemos, a senhora Clarisse já tinha nos falado. - Falou Anastácia, sorrindo.

- Posso te chamar de Ana? - Perguntei, me sentando no banco.

- Pode sim, senhor. - Ela disse, sorrindo.

- Por favor, corta essa de senhor, apenas Julian. - Falei, sorrindo. - Onde estão todos dessa casa?

- O senhor Gabriel e a senhora Clarisse foram trabalhar e o senhor Luke foi para a escola. O senhor Renato e a senhora Lúcia também foram trabalhar. - Falou Clara, me informando.

- E onde estão os dois marmo... Quero dizer, o Diego e o Igor? - Falei, irônico.

- Estão dormindo ainda. - Falou Ana, querendo rir.

- Clara, o café está pronto? - Perguntei, passando a mão na barriga.

- Está sim, pode ir para a mesa que eu já vou servir. - Falou a loira, que se chamava Clara, pegando a cafeteira.

proibido se apaixonar (romance gay)Where stories live. Discover now