Capítulo 19

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Eu acordei e estava à deriva no mar, o céu estava de um cinza escuro, as ondas batiam em meu corpo, eu não conseguia sair do lugar, sentia meu corpo tremendo, a água estava gelada

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Eu acordei e estava à deriva no mar, o céu estava de um cinza escuro, as ondas batiam em meu corpo, eu não conseguia sair do lugar, sentia meu corpo tremendo, a água estava gelada. Olhava para todos os lados e não via nada, eu pedia ajuda e ninguém vinha me salvar, estava no mais completo silencio. De repente ouvi uma voz de fundo, mas eu não via ninguém.

Z: Am acorda...por favor, acorda.

Abri meus olhos devagar e a claridade machucou minha vista.

Z: Você está queimando em febre.

A: Aonde eu estou?

Z: Você está em nosso quarto... Ike chama a tia Marina.

A: Eu estou com frio. (disse me encolhendo)

Z: Vem cá.

Zac me puxou para deitar em seu peito e me abraçou para me esquentar. Minha mãe entrou no quarto.

M: O que houve?

Z: Ela está com febre, estava delirando antes de conseguir acordá-la.

M: Você consegue levantar filha? Precisamos leva-la ao médico.

A: Médico não mãe.

M: Médico sim... o Zac vai com a gente.

Z: Vamos amor, eu fico lá com você.

D: O Ike me disse que Bela está com febre? (disse entrando no quarto)

M: Esta...ela não quer ir ao médico.

D: Vamos Bela, você precisa ir.

Meio a contra gosto eu levantei com a ajuda de Zac, me troquei, escovei os dentes e saímos em direção ao hospital. Chegamos lá e minha mãe fez minha ficha, enquanto eu aguardava sentada com o Zac ao meu lado. Sabe quando seu corpo não obedece seu comando e a única coisa que você quer é ficar deitada? Pois é, eu estava assim, eu fui deitando... deitando e quando vi já estava deitada no colo do Zac. O médico me chamou e me levou para fazer alguns exames. Assim que terminou, me levaram para o quarto e foram chamar minha mãe e Zac. Ao entrarem, o médico foi logo dizendo o que eu temia em ouvir.

Dr. Bom dia Sra. Becker, fizemos os exames em Amaya e ela está com começo de pneumonia, já iniciamos com as medicações para a pneumonia e para baixar a febre.

M: Tudo bem Doutor, ela terá alta quando?

Dr: Até o final da tarde, assim dá tempo dos remédios fazerem efeito, ela terá que tomar as medicações em casa. Bom, é só isso. Qualquer coisa me avise.

A única coisa que me deixa com medo é hospital, eu não gosto de agulhas...na verdade eu tenho um pavor real disso. E ver aquele acesso em meu braço, me deu uma sensação de angustia.

Z: Hey vai ficar tudo bem. Eu estou aqui.

A: Eu sei, mas eu não gosto disso. (disso apontando para o acesso)

M: Filha é necessário. Bom, vou sair um instante para avisar todos. Zac qualquer coisa me chame. (disse dando um beijo na cabeça dele)

Z: Tudo bem tia.

Vi minha mãe sair do quarto, então eu me afastei para Zac deitar ao meu lado. Ele se ajeitou na cama e eu deitei em seu peito.

Z: Fecha os olhos minha Little Princess, descansa um pouco assim o tempo passa mais rápido. Eu estou aqui, não vou a lugar nenhum.

Zac levantou meu queixo com a mão e me beijou nos lábios, eu o abracei apertado. Ele conseguia tornar as coisas mais leves, ele era minha paz. Fechei meus olhos, escondi meu rosto na curva do seu pescoço, passei meu nariz ali e beijei.

A: Eu te amo.

Z: Eu também. Agora tenta descansar.

Adormeci com o meu Drummer Boy acariciando meus cabelos.

Acordei no meio da tarde, Zac já estava acordado, nossas pernas estavam entrelaçadas, seus dedos faziam carinho em meus cabelos. Olhei para o lado e minha mãe estava conversando com meu pai, Diana e Walker.

A: Mãe? Que horas eu saio daqui?

M: Oi filha, que bom que acordou. O médico já veio dar a alta, só estávamos esperando você acordar.

Olhei para o meu braço e já haviam retirado o acesso, levantei. Estava dando graças a Deus que sairia deste hospital.

A: É melhor a gente ir logo antes que o médico desista da minha alta e me deixe aqui de vez. (disse puxando o Zac)

M: Calma filha, larga a mão de ser medrosa.

A: Mãe deixa para falar comigo a hora que estivermos fora daqui. Já fiquei tempo demais aqui dentro.

Todos começaram a rir da minha cara... gente é sério, ninguém merece passar o dia inteiro no hospital.

Seguimos para o estacionamento para pegar o carro, Zac veio comigo no banco de trás, nossas mãos entrelaçadas, seus olhos expressivos que não deixavam de me olhar, foi então que percebi que entrei de cabeça neste amor. Sim, ele era o amor da minha vida.

Paramos em uma lanchonete para comer e depois seguimos para o hotel.

D: Marina, tudo bem se Bela ficar lá no quarto dos meninos? Por que você sabe que eles não a deixaram em paz e nem vocês terão paz também. (disse rindo)

M: Se não for incomodar, eu não vejo problema nenhum.

Olhei para o Zac, esse já estava com um sorriso de lado...aquele sorriso que me faz derreter.

Subimos para o quarto, todo mundo já estavam me esperando. Felipe foi o primeiro a pular no meu colo, aquele baixinho era minha vida.

T: Poxa até que enfim chegaram, estávamos preocupados. (disse beijando minha testa)

A: Nossa...sentiu minha falta Tay? (rindo)

T: Sua não...senti falta da minha mãe para ficar com as crianças. (gargalhando)

A: Aff... nem vou comentar.

T: Estou brincando, claro que senti sua falta. (me dando um abraço de urso)

I: Agora você vai ficar quietinha. Vamos tirar o dia para jogar vídeo game. (disse me abraçando)

Eu achava graça do cuidado que eles tinham comigo, ele me deitou na cama do Zac e eu nem tive tempo de protestar alguma coisa.

W: Já que a Bela já está instalada na cama por pressão do Ike, nós vamos sair para passear com as crianças. (disse rindo) - Nina se possível deixe as coisas da Bela separada para trazer pra cá.

N: Pode deixar Walker. E vocês meninos se comportem. Qualquer coisa nos avise, o Marcos ficará no quarto trabalhando.

Todos saíram e ficamos os quatros no quarto conversando.

A: O que vamos fazer a noite? Eu vi que tem um barzinho aqui perto, dá para ir andando.

T: Nem inventa Am, você vai ficar deitadinha aí, não vamos a lugar nenhum hoje.

A: É sério? Eu não vou aguentar ficar no quarto trancada. (disse fazendo bico)

I: Tira esse bico da cara e fica quietinha aí. Amanhã a gente vê alguma coisa.

Encostei nos travesseiros de uma vez cruzando os braços, eu não estava acreditando que ficaria enfiada dentro do quarto.

Z: Fica assim não, só queremos que você melhore rápido. E tira esse bico da cara vai, antes que eu morda de vez. (disse rindo)

Olhei Zac e sorri, ele consiga me desarmar com seu sorriso. Ele sentou ao me lado e eu me aninhei em seu peito. Pelo jeito o resto do dia seria dentro do quarto.

Por você (Concluída)Where stories live. Discover now