Capítulo 25

2K 130 5
                                    

RK ☠️

Após ter avisado ao BN do começo da invasão, me equipei todo subindo o morro pra olhar a movimentação de cima.

Ia ser difícil pro Menor tomar conta de tudo sem o Tito, então, ia dar uma mãozinha vendo tudo no alto do morro. Era uma das nossas estratégias que sempre davam certo.

Subi os degraus da escada e fui entrando nos becos para ir mais rápido, só não contava que ficaria cara a cara com o Pistola e alguns vapores dele.

Pistola: Ora, ora vejam só quem está aqui se não é um dos de confiança do Tito. - riu e engoli o seco.

Pensei em dar a meia volta mas não dava. Tava cercado de vapores dele. Fechei os olhos, e abri mirando a arma pra ele, foi coisa de segundos e as armas dos vapores estavam apontadas pra mim.

Pistola: Abaixa. - ordenou, mas não obedeci. - Se quiser sair vivo, abaixa essa porra.

RK: Não - disse continuando na mesma posição.

Pistola: Você que pediu.

Fez um sinal com a mão, e apertei o gatilho. Cai no chão sentindo uma ardência na minha barriga.

Pistola: Acabem com ele, mas não matem. Ainda vou precisar muito dele. - falou com dificuldade, e só aí percebi que o tiro tinha pegado no ombro dele.

Senti socos e chutes serem distribuídos em toda parte do meu corpo. Os caras não tiveram dó, pisaram em mim e ainda me deram outro tiro.

Minha visão foi ficando cada vez mais turva, até que não sentia mais nada e apaguei.

...

Acordei e no primeiro momento não sabia onde estava. Quando minha visão se firmou, virei a cabeça para o lado com dificuldade, apesar de tá escuro vi que ainda tava no Alemão.

Tentei me mexer mas tudo doía, até quando respirava doía. Minha cabeça, meu tronco e minha perna, era onde mais sentia dores. Lembrei que o segundo tiro que haviam me dado tinha sido na perna.

Escutava uns gritos longe, sabia que tavam procurando por mim, mas não conseguia falar. Minha garganta tava seca, minha voz não saia e comecei a entrar em desespero.

Logo senti gostas de água caírem em meu rosto. Minutos foram se passando e a chuva foi aumentando.

Me sentia fraco, enxergava tudo borrado e não tinha mais esperanças de me encontrarem.

Senti minha respiração desacelerar e meus olhos pesarem cada vez mais, tentei manter eles abertos mas não consegui e apaguei novamente.

...

Ouvi uma voz, bem longe, me chamar. Tentei abri os olhos mas não consegui.

Nada estava fazendo sentindo.

Era como se eu tivesse dormindo, mas escutava tudo.

Ouvia a voz do meu irmão, da minha mãe, da Ana, Menor e Tito.

Mas não consegia esponder nenhum deles, muito menos abrir meus olhos.

Era como se meu corpo não respondesse mais meus comandos.

...

Novamente ouvi a voz, e reconheci ser da minha mãe. Ela pedia para que eu acordasse logo, porque não estava aguentando mais sofrer e foi ai que criei forças e tentei abrir, dessa vez tendo sucesso.

Solange: Raick, meu amor. Ainda bem. - apareceu na minha visão.

RK: M...mã...mãe. - minha voz saiu baixa.

O Dono do PoderWhere stories live. Discover now