Her Royal Higness (Lumity beta)

Capítulo 12 - Convite de Lua Clara

p.s: sim, eu roubei um monte de personagem de she-ra pq toh n tem o suficienteKKKKKK bom capítulo bbs
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— Trabalhar na lavanderia, quanta criatividade...

Eu rio enquanto ajeito o notebook para ver minha mãe melhor.

— Você diz isso como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

Na tela, Camila bufa enquanto King mostra a língua para mim.

— É só bizarro — ela diz — Eles nunca ouviram falar em detenção em Boiling Isles?

— Não é tão ruim, eu acho — digo a ela, e fico surpresa ao perceber que isso é verdade.

Não que eu tenha amado lavar a roupa dos outros, mas ficar esse tempo com Amity tem sido legal. Mesmo que eu ainda pense nela como uma Agente do Caos Elegante, é interessante passar o tempo juntas, só nós duas.

— Hum, que cara é essa?

— Quê? — encaro a tela novamente.

— Você acabou de fazer uma cara — mamãe diz, sorrindo — Uma cara sonhadora. Tá gostando de alguém, mija?

— Cala a boca — respondo revirando os olhos, mas mamãe apenas ri de novo.

— Não, eu sei bem qual a cara de Luz Noceda quando tem um crush e você fez essa cara. Eu já vi isso antes, conheço esse seu coração misterioso.

— Não fiz. E não, você não conhece — respondo, mas meu coração está batendo um pouco mais rápido, e estou ficando vermelha igual um tomate.

A porta se abre e Amity entra saltitando, seu rabo de cavalo balançando.

— Ai, graças a Deus! — ela fala com entusiasmo deitando-se na sua cama.

— Quem é maninha, sua colega que qualto? Posso conecê ela? — King pergunta com a voz fofinha de sempre.

— Tenho que ir, te amo, te amo, tchau! — digo apressada antes de fechar o notebook rapidamente.

Eu não falei de Amity e nem que ela é uma princesa para minha mãe ou King. Não que exista algo para saber, porque não tem. Eu não tenho um crush nela, ela é só uma boa amiga mesmo.

— Com quem você estava falando? — a esverdeada me pergunta, segurando um envelope entre os dedos.

— Ninguém — minto, e então aponto para o envelope — O que é isso?

— Isso, minha amadíssima Noceda, é a liberdade — ela diz, e tento ignorar aquele "minha amadíssima" e como meu peito fica agitado ao ouvir isso.

É apenas o Idioma Amity. Todo mundo é "querido", "amado", "meu amor". Às vezes acho que é porque ela não consegue se lembrar do nome da maioria das pessoas.

— Olha — ela diz, jogando o cartão para mim.

Ele tem tantos selos e a caligrafia é tão refinada que eu mal consigo ler.

— Isso está em chinês por acaso? — pergunto, e Amity se aproxima e me dá um tapa de brincadeira antes de pegar o cartão de volta.

— Não se faz de ignorante pra cima de mim — ela fala sorrindo — É um convite pra uma festa exclusiva no próximo fim de semana em Lua Clara, organizada pelo Lorde das Ilhas.

Eu me sento de volta na cama, tirando os sapatos com os pés.

— Quem?

— O Lorde das Ilhas, você não o conhece? — ela pergunta e eu faço que não — Bem, a muitos anos atrás as Ilhas eram um reino unido, porém cada país tinha um Rei próprio. Naquela época, também havia um Lorde das Ilhas, que basicamente mantinha as ilhas unidas, mas logo ele deixou de existir.