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AMELIA GILBERT
Klaus me deixou sozinho com dois de seus híbridos, que me revistaram até encontrarem meu telefone. Klaus tinha levado Elena para algum lugar, nos separando, e me manteve sob vigilância desses dois idiotas. Era seguro dizer que eles não gostavam de mim e eu não gostava deles.
"Eu quero meu único telefonema!" Eu exigi enquanto eles me arrastavam para outra sala.
"Você não recebe um telefonema." O híbrido zombou de mim, o outro forçado a empurrá-lo de volta.
"Você sempre recebe um telefonema." Eu atirei de volta. "Essa é a regra!"
"Cale a boca e sente-se." Ele me avisou.
Minha mão foi para o meu quadril enquanto meus olhos semicerraram os olhos para ele. "É isso; quero falar com o seu supervisor."
"E como posso te ajudar, amor?" Klaus entrou com as mãos cruzadas nas costas, uma sugestão de sorriso se formando em seu rosto. "Nos deixe." Ele comandou os híbridos que não tiveram problemas em seguir sua ordem. Eu estava na cara de Klaus antes mesmo de ele se virar, não que ele parecesse chateado com a falta de espaço entre nós.
"Eu não posso acreditar que você me sequestrou! Qual diabos é o seu problema?" Eu disse, empurrando seu peito, mas ele não se mexeu nem um pouco. "Sei que não destaquei isso nas condições de amizade, mas achei que era óbvio!"
Ele começou a rir. "Calma, amor, eu estava te fazendo um favor, de um amigo para outro." Ambas as mãos vieram para os meus braços e os esfregaram.
"Você tem coragem de dizer a palavra com F perto de mim." Eu apontei um dedo acusador para ele. "Eu sei o que você fez!"
Klaus permaneceu perfeitamente equilibrado. "E o que eu fiz?"
"Você sabe muito bem!" Eu respondi, antes de perceber com quem eu soava. "Ok, tudo bem, eu odeio quando Elena faz isso comigo, então vou apenas dizer o que você fez." Klaus não parava de sorrir como se toda aquela situação fosse divertida para ele. Por que as pessoas gostam de me irritar? "Você violou DOIS termos de nossas condições de amizade." Seu sorriso desapareceu. "E, pelo que sei, você violou o terceiro também, mas ei, o que eu sei, fui COMPELIDO a esquecer." Eu me virei para longe dele e fui até a janela, cruzando os braços.
"Não fique com raiva, amor." Ele me seguiu.
"Não estou zangado, estou desapontado." Oh sim, estou jogando com aquela carta. "Eu pensei que você estava falando sério sobre sermos amigos."
"O que você acha que estou tentando fazer agora?" Klaus questionou, andando em volta de mim para que ficássemos cara a cara novamente.
"Onde está minha irmã?" Eu perguntei a ele com firmeza.
