25 × os planos de pais ocupados

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capítulo não revisado;
pode ser modificado noutra ocasião;

Na manhã que equivale à terça-feira, mais de duzentos e cinquenta genins se posicionam eretos e sérios em frente ao diretor da Academia Ninja de Konoha. Iruka e o corpo de mestres saúdam os novos ninjas da Vila Oculta da Folha e os olhos grandes e verdes do primogênito Hatake se erguem para onde, discretamente, Kakashi os olhava.

Kakeru flagra o exato instante em que os olhos do pai divagam dele para o extremo leste dali, e acompanhando o olhar do Sexto Hokage, o menino encontra sua irmã, bem ao lado do primo, Uchiha Sakumo.

Quando o diretor começa a parabenizá-los e de alguma maneira, na medida do possível, conscientizá-los a respeito do que estava porvir, os garotos e garotas ali prendem suas respirações.

Com as equipes formadas, o Sétimo Hokage toma a palavra: ─ Se divirtam, dattebayo! Mas lembrem que a partir de agora vocês são ninjas de Konoha, o futuro da nação está sobre seus ombros e nós ─ Kakeru olha fixamente para seu pai. ─ Estaremos olhando pra vocês!

Quando Naruto dá um passo para trás, entregando a beira da sacada para seu antecessor, Kakashi se pergunta se foi essa essa a energia que ele sentiu, quando com Boruto. Era... uma coisa de outro mundo.

─ Yoh! ─ Kakashi cumprimenta, um tanto simpático. ─ Em uma hora, partam para os locais indicados com os times montados pela Academia, lá vocês encontrarão os que serão, a partir de hoje, seus mestres.

Do lado oposto de onde seu marido estava, Sakura sorri minimamente. Lembra como tivesse sido ontem, o local aparentemente aleatório que Kakashi escolheu para encontrá-los, ou melhor, para fazê-los esperar por ele. Uma saudade boa. Uma nostalgia tão eficaz que a faz respirar fundo, pensando onde estaria sua filha agora...

─ Kakeru-kun ─ Kakeru não gostava daquilo. Ah, era minimamente desagradável ser colega de uma menina tão mais velha, sendo assim, um dos poucos times com uma discrepância gritante entre as idades. Sem poder excluir o fato de que ela era, literalmente, da família.

Kakeru finge que não ouviu Himawari chamá-lo. No entanto, os olhos agora caídos divagam disfarçadamente para onde o segundo menino da equipe 08 o seguia, em um silêncio ainda mais constrangedor do que ser seguido por Hima. Kakeru até pensa em cumprimentar o menino de cabelos castanhos e olhos mórbidos, no entanto, se conteve. Apenas seguiu o caminho que ele mesmo decidiu ser o mais simples até a floresta da morte.

Qual o nome dele? Kakeru o conhecia? Tem a impressão de já tê-lo visto. Mas aonde? Ah, sim, com seu pai... Mas o que o menino fazia com seu pai? Como ele conhece seu pai? Ok, isso foi uma pergunta idiota, Kakeru ─ diz pra si mesmo. ─ Mas de onde seu pai o conhece?! Enfim, talvez o encontro com o sensei respondesse sua pergunta.

No fim, tudo o que o filho de Kalmia e Kakashi conseguia pensar é que, de fato, era um clima estranho. E um dia estranho, para um time estranho.

E mesmo que fosse estranho, eles chegam praticamente juntos na floresta da morte.

Se entreolham e logo sacam suas kunais, a vantagem da equipe bem preparada pra qualquer ataque surpresa, disposta nos olhos de Byakungan da Uzumaki.

─ Se apresente, Kakeru ─ todos os três olham para cima, procurando um tanto aflitos o dono daquela tão familiar. ─ Você também, Himawari-chan ─ Hima muda a direção de seus olhos, sentindo-se encostar nas costas de seus dois colegas. ─ E... Tenzou...

Tenzou ─ Kakeru pensa consigo, como não lembrou do nome do menino? Ele era afilhado de seu pai, não era? O que estava fora da Vila da Folha, junto com Yamato-ojisan.

GRITE Shippuden - Hatake KakashiWhere stories live. Discover now