Vinte e dois

2 0 0
                                    

Já haviam se passado doze luas.

E nada do que eu sentia pelo Aslan havia mudado ainda.

Não nos falamos desde o dia que tudo aconteceu. As vezes eu não dava o braço a torcer. Então achei melhor não precisar mandar mensagem em nenhum momento.

Depois, se passaram vinte e cinco luas. E as mesmas músicas que me faziam lembrar dele ainda tinha o mesmo efeito.

As luas iam passando tão rápido, que nem mesmo eu entendia qual a finalidade de tanta velocidade.

Haviam se passado trinta luas, e eu ficava olhando pela janela do meu quarto o sol indo iluminar outro lado do mundo enquanto a trigésima primeira lua dava suas caras no céu.

Poucas cores no céu.

Poucas noites quentes.

Sois e luas passavam.

Poucas noites sem dormir esperando ter uma surpresa ou uma noticia do menino que antes tinha o cabelo rosa pastel, e que agora poderia estar de qualquer cor.

Prazer, AslanWhere stories live. Discover now