Nascida em 2020.
Congelada no tempo em 2038.
Apocalipse Nuclear em 2052...
Espera. O quê?
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Não era para mim acordar tão cedo assim. Eu tinha que dormir por mais 15 anos ainda. Mas isso não importa. O que importa é que acordei em um mundo totalmente...
Nesse capítulo teremos uma nova personagem, Deka, que a autora disse ter se inspirado fisicamente em Camila Cabello.
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Quando o elevador parou no andar correto, Lexa me levou de volta até meu quarto onde eu imediatamente caminhei até a cama sentando nos estranhos, mas confortáveis, cobertores de pele.
"Eu não tive a oportunidade de perguntar, mas como você dormiu noite passada?" perguntou permanecendo na porta.
Peguei a minha mochila e comecei a mexer nela.
"Bem, eu acho. Eu finalmente consegui dormir um pouco, o que é bom," olhei para Lexa com um meio sorriso. "Essas camas são muito confortáveis a propósito."
Olhei para a mochila novamente, vasculhando ela atrás do livro sobre a história do mundo. Quando encontrei o livro, meu sorriso se tornou imenso.
Me levantei da cama e balancei o livro no ar.
"Eu disse que iria te mostrar," falei com entusiasmo, gesticulando para que Lexa se aproximasse. "Este é o livro que eu te falei, antes de você se tornar a Comandante fodona."
Lexa revirou os olhos para o que eu falei, provavelmente já acostumada comigo dizendo isso, mas mesmo assim se juntou à mim esperando que eu explicasse melhor.
"Este é basicamente um livro que fala sobre os diferentes tipos de pessoas que tiveram impacto em nosso mundo antes disso tudo acontecer," informei olhando para a capa do livro onde tem imagens de pessoas como Martin Luther King, Florence Nightingale e até imagens de monumentos como a torre Eiffel. "Eu achei que você fosse querer ler ele, sabe? Para ter uma ideia de como era a vida antes disso. Eu não sei, achei que você pudesse se interessar."
Entreguei o livro para Lexa que o pegou com gentileza com seus olhos indo de imagem à imagem, como se nunca tivesse visto um livro antes. Seus olhos verdes esmeralda brilham com curiosidade e ela me olhou com um olhar questionador.
"Qual é o problema?" perguntei. "Você sabe o que é um livro, certo?"
Ela concordou com um balançar de cabeça e com indiferença, ajustando sua postura.
Olhando novamente para o livro, ela disse:
"Claro que eu sei," mas a sua expressão insegura não é tão convincente quanto sua voz.
Eu sorri e sentei na cama, gesticulando para ela se sentar também.
Quando Lexa se sentou, eu peguei com delicadeza o livro de suas mãos, abrindo-o mais ou menos no meio dele.
"Tem um monte de informações sobre diferentes coisas," expliquei apontando para os parágrafos e para as imagens. "Por exemplo, essa parte aqui é sobre o holocausto que aconteceu. Foi basicamente um massacre contra os judeus na Segunda Guerra Mundial. Foi terrível," suspirei ao lembrar de quando aprendi sobre essa tragédia.
