Cap. 27 - Paraíso

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Eu adorava a forma como ela me fazia sentir.

— As... as... pessoas conseguem ver aqui dentro? — Eu não estava nada coerente, mas, quando me forcei a abrir os olhos, pude ver pessoas na rua. Admitia que estavam bem longe. Mas mesmo assim. Seus dedos continuaram a deslizar para dentro e para fora de mim.

— Importa? Se houvesse uma chance de alguém te ver, você me pediria para parar agora?

Respondi com sinceridade.

— Não.

Não diria para ela parar nem se tivéssemos uma plateia lotada nos assistindo, esperando para erguer suas placas com notas da nossa performance. Eu estava muito excitada para isso.

— Que bom. — Seus dedos momentaneamente saíram de mim e, antes de eu entender o que estava acontecendo, Lauren estava rasgando minha camisa. Bom, tecnicamente, eram os botões da camisa dela que estavam pulando no vidro.

— Você tem alguma coisa contra botões?

— Tenho alguma coisa contra você vestir roupas.

De algum jeito, ela conseguiu tirar a camisa, meu sutiã e minha calcinha em um tempo recorde e, então, meu corpo quente estava erguido contra o vidro gelado das janelas.

— Talvez eles consigam ver você lá de baixo. — Ela deslizou uma mão entre meu seio e o vidro e beliscou um dos meus mamilos. — Talvez haja um homem em um daqueles prédios ali. — Ela apontou com o queixo para os prédios na
nossa diagonal, delineando o outro lado do parque. — Ele está nos vendo com binóculos e acariciando seu pau, como se estivesse na sua frente enquanto eu estou atrás de você.
— Oh, Deus. — A janela estava muito gelada, e meu corpo estava em chamas.

Lauren chupou ao longo do meu ombro, subindo pelo pescoço, chegando em minha orelha.

— Abra para mim, Camz.

Eu teria pulado da janela se ela tivesse me instruído nesse ponto. Ampliei minha posição, abri as pernas, e Lauren envolveu o braço em minha cintura, apertando minha bunda na direção dela e forçando minhas costas a arquearem enquanto meus seios estavam pressionados contra o vidro. Então ela segurou seu pau, vestiu a camisinha e o colocou para baixo a fim de, gentilmente, guiar-se para dentro de mim.

Ela enfiou e tirou algumas vezes, cada investida mais profunda até estar inteiramente dentro. Nunca estivera com alguém tão largo, e, a cada
estocada, ela persuadia meu corpo a se envolver nela como uma luva.

— Porra. Você é muito gostosa. Sua bocetinha apertada está me espremendo. Você quer que eu te preencha toda, não quer? Seu corpo quer sugar o gozo do meu pau.

Porra, eu amava a boca suja dela. Gemi e empurrei para trás nela, engolindo-a
ainda mais.

— Quero. Lauren. Por favor.

O apartamento estava quieto, com exceção do barulho dos nossos corpos molhados batendo um contra o outro. Parecia ecoar ao nosso redor. O som extraordinário deve tê-la excitada tanto quanto a mim, porque Lauren começou a
estocar mais forte e mais fundo. Cada grunhido que dava, ela estocava, fazendo meu corpo chegar ao limite. Meus olhos estiveram fechados conforme eu me perdia no prazer do meu corpo, mas, quando os abri, eles travaram no reflexo de Lauren e isso me provocou mais ainda. Gozei bastante e forte, nunca desfazendo o contato visual conforme gemia.

— Caralho. Você é linda — Lauren murmurou quando deu uma última estocada e, então, eu senti uma sensação pulsante dentro de mim quando ela soltou o gozo quente e me disse várias vezes como eu era linda.

Ela diminuiu para um ritmo lânguido depois disso e, em certo momento, saiu de mim para que pudesse lidar com a camisinha. Quando retornou, eu ainda estava paralisada perto da janela, e ela me surpreendeu me pegando no colo.

CAMREN: Capitã Prolactinadora (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora