CAPÍTULO 18

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Quando Aurora saiu do quarto da irmã, Joseph estava a esperando e logo abraçou a esposa. A loira suspirou e então se aproximou do cunhado.

— Eu sinto muito. - disse ela.

— Sente muito? Pelo que exatamente? - perguntou ele confuso.

— Pelo que aconteceu, por sua demissão do FBI. - disse ela.

Robert deu uma olhada para o chão e então sentou em uma das cadeiras que havia ali, Thomas sentou ao lado dele, mas preferiu não falar nada, o que fez Joseph entender tudo.

— Eu acho que não era pra falar sobre isso, amor.

— Mas... - Aurora olhou para o cunhado. - Perdão Rob, eu achei que...

— Tudo bem, uma hora ou outra todos iriam saber, então... - ele deu de ombros. - Ela está acordada?

— Está sim.

— Vou falar com ela antes de ir pra casa descansar um pouco. - Disse ele antes de ficar de pé e então ir em direção a porta do quarto de Natalie.

— Avisou seu irmão que estamos aqui? - Perguntou Aurora.

— Na verdade eu esqueci. - Disse Joseph.

— Estou indo para casa, podem ir comigo, tenho quartos vagos, e podem ficar lá até que Natalie possa voltar para casa. - Disse Thomas ao ficar de pé.

O casal se olhou e logo ambos aceitaram o convite. Joseph havia crescido em Detroit, amava aquela cidade, e Thomas era praticamente seu pai adotivo, já que o senhor e a senhora Lewis haviam morrido quando ele tinha apenas 18 anos.

Thomas era policial na época da morte do casal. Era por volta das 23 horas da noite, os três filhos do casal estavam na casa dos Graham que eram amigos da família, estavam comemorando o aniversário de Liam, o filho mais novo deles, e acabaram chamando os colegas para jantarem a passarem a noite lá.

Quatro homens, armados com armas e facas, vestindo roupas pretas e máscaras entraram na casa na intensão de assaltar o lugar, não sabiam que haviam o casal, e quando ouviram a senhora Lewis levantar da cama, não pensaram, invadiram o quarto atirando. Foram duas armas descarregadas naquele quarto, o casal não teve chance nenhuma de sobreviver.

Thomas estava na cena do crime após a ligação para a polícia, reconheceu o casal e prometeu, diante de ambos os corpos que ajudaria os três jovens que haviam sobrevivido aquele ataque cruel.

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Jason andava de um lado para o outro, ele bufava de raiva e dor. Ambos sentimentos estavam o deixando com dor de cabeça e com dor no corpo. Jonathan estava com as pernas sobre a mesa, observando o filho daquela forma, e vê-lo assim, indicava que ele logo pediria por mais remédio.

— Porque essa dor não passa? - perguntou Jason ao olhar para o mais velho enquanto bufava de dor.

— Os ferimentos estão começando a se curar, doer é normal, mas se quiser, posso te dar um daquelas comprimidos, o que acha? - perguntou e colocou o frasco sobre a mesa.

— Não! Ele me faz perder toda a consciência, e no fim não lembro o que eu fiz. - Disse ele ao sentar no sofá.

— Você tem todo o controle nesse momento. - Falou Jonathan. - Tenho que ir resolver algumas coisas. - Disse ao ficar de pé.

— Vai me deixar sozinho?

— Você nunca está sozinho, meu filho. - disse ao se aproximar do rapaz. - Eu sempre vou estar com você.

— Obrigado pai. - disse Jason ao sorrir.

Jonathan sorriu e então se afastou do filho, o deixando para atrás. Ao sair do apartamento que estavam, ele andou em direção a saída, onde encontrou alguns de seus ajudantes.

Tʜᴇ Rᴇᴅᴇᴍᴘᴛɪᴏɴ: What's In The Mind?Where stories live. Discover now