CAPÍTULO 17

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A mulher respirou profundamente enquanto ouvia a voz do outro lado da linha. Ela não estava nada satisfeita, os planos estavam começando a ficar atrasados e isso poderia ser um grande problema.

— Eu sei, eu estou fazendo o meu melhor. Abigail ainda não entendeu seus planos, por isso não entende o que anda acontecendo. - Explicou antes de dar alguns passos em direção a janela do seu escritório. - Tudo bem, eu prometo que as coisas vão voltar ao que era antes, a "Tríplice A" vai voltar. Eu juro. - disse antes de ver que haviam desligado.

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— Essa reunião está me fazendo perder tempo. – disse uma mulher.

— Se quiser, vá embora. – disse o homem enquanto limpava as unhas com um palito de dente.

— Calem a boca, seus merdas. – Disse um outro homem.

A conversa e alguns xingamentos continuaram entre eles, até uma bolsa cair sobre a mesa em que eles estavam.

— ABRAM A MALA. – Ordenou uma voz masculina um pouco distorcida.

— Mas que porra é essa? – perguntou a mulher que acabou se assustando.

— APAREÇA SEU MERDA, SE TIVER CORAGEM. – gritou um outro homem com uma arma pra cima.

O silêncio predominou por alguns segundos e então puderam ouvir os tiros, e o som dos corpos caindo. O desconhecido desceu de arpeu até onde estava enquanto atirava, matando os homens que estavam ali para escoltar aquelas pessoas, deixando apenas os chefes do crime.

— Se curvem diante ao novo rei de Detroit. – disse ele caminhando até a mesa.

— Quem você pensa que é? – perguntou um homem.

— Podem me chamar de Cavaleiro das Sombras. – Disse ele. – Agora, abra a porra da mala. – ordenou. - E eu não vou pedir novamente.

A mulher olhou para os outros e logo em seguida ela se aproximou da mesa, e logo puxou o zíper, abrindo aquela mala misteriosa, revelando a quantidade incontável de maços de dinheiro falso.

— Mas que merda é essa?

— Eu sou o chefe agora, e se pensarem em me roubar, tudo isso vai cair nas mãos da polícia, e o nome de cada um vai está lá, de brinde.

— Chefe? - perguntou um outro homem.

— Exatamente. Sou seu chefe agora. Eu enviei sacolas, iguais a estás pra todos os lugares que vocês comandam. Cada mercado, cada lavanderia, cada loja que vocês todos tem. - Disse ele. - Em cada sacola, tem aproximadamente $100 mil dólares em notas falsas.

— O que quer que façamos com esse dinheiro todo? - perguntou a mulher.

— O que sabem fazer de melhor, lavem ele. Como? Não me importa, mas toda semana, alguém vai estar esperando vocês para que devolvam a sacola com notas verdadeiras, e vão entregar mais notas falsas.

— E se não fizermos isso? - questinou a mesma mulher.

Um dos homens que estavam ali sacou sua arma na intensão de atingir o rapaz que foi mais ágil, atirando na cabeça do homem, que morreu na hora.

— Vão morrer. Mais alguma pergunta?

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Leonard abriu a porta para a garota, que deixou sua mala perto da escada, logo  Abigail ouviu a voz da antiga amiga e correu até ela.

— Maddie!!

— Aby, não sabia que estava aqui. - disse ao abraçar a garota e então se afastar. - Quando que chegou?

— Alguma semanas, mas preferi não falar nada. Mas e você, o que está fazendo aqui? - perguntou ela.

— Eu a chamei. - disse Matthew ao sair da cozinha.

— Ah, nem vi que estava em casa. - respondeu Abigail.

— Não vou ganhar um abraço? - perguntou ele ao abrir os braços e logo sentir Madison abraço-lo.

Tʜᴇ Rᴇᴅᴇᴍᴘᴛɪᴏɴ: What's In The Mind?Where stories live. Discover now