CAPÍTULO 15

72 2 0
                                    

...Dois meses atrás...

Quando a porta do escritório de Natalie abriu, ela ficou de pé imediatamente, aquele homem a deixava insegura, nunca havia sentido aquilo, pelo menos até ela o conhecer. O vice-diretor a olhou dos pés a cabeça e então fechou a porta atrás de si.

— Deixe ela aberta. - falou a ruiva.

— Quero conversar a sós com você. - disse ele.

Natalie levou a mão até a mesa e então sentiu a arma ali, não queria usar ela, mas se fosse preciso, a ruiva iria esvaziar aquela arma no homem a sua frente.

— Sabe Natalie, você sempre foi diferente dos outros. Sempre me olhando de cima a baixo como se eu fosse alguém inferior.

— Mas você é. Você é um escroto babaca, que vai sair com um furo no meio da testa se tentar algo. - falou ela.

Ele de uma risada, levando ambas as mãos para os bolsos de suas calças. Aquele homem sabia de muita coisa, inclusive da traição de Natalie. Ele deu mais alguns passos em direção a ela, e a ruiva rapidamente pegou a arma, aprontando para ele.

— Vai atirar em mim? - perguntou ele. - Mas atira bem na cabeça, pra me matar, porque se eu abrir a boca, quem vai se fuder aqui é você, traidora.

— Não me chama assim! - falou ao dar mais alguns passos. - Fala logo o que quer, e vai embora.

— O que eu quero? - perguntou.

--

...Dias atuais...

Quando ela abriu os olhos, notou que não estava mais no parque de diversão e sim amarrada em uma cadeira, o coração de Beth palpitava tanto que parecia ecoar pelo lugar. Ela tentou se mover, mas a fita adesiva fazia sua pele doer, então ela parou.

— Se eu fosse você, não tentaria fazer isso. – Disse uma voz masculina das sombras. – Ah, vou retirar a fita da sua boca, e se quiser gritar, fique a vontade, ninguém pode nos ouvir.

— Quem é você? – perguntou após a fita ser retirada de sua boca.

— Você deve me conhece como Jonathan O'Connor.

Os olhos dela então se arregalaram ao ouvir aquele nome.

--

— Como vamos contar isso para o Thomas? Vamos contar isso a ele, não é? – perguntou Cameron.

— Não. O Thomas não vai saber disso, ainda. – Disse Matt . – Cameron, eu havia colocado um rastreador no casaco dela, tenta achar ele.

— Eu não devia ter ido até lá. – Disse Jonah.

— Não é culpa sua. Se não fosse, eu poderia estar machucado, obrigado. – Disse Matt .

— Achei! Aqui diz que ela está… No parque de diversões? – perguntou Cameron confuso

— Quem a sequestrou devia imaginar que iríamos colocar um rastreador e tirou o casaco dela. - disse Jonah

— Vistam-se, vamos encontrar ela. – Disse Matt.

**

— Limpo. – Disse Jonah ao sair de uma das salas que estavam abandonadas.

— Liberado por aqui. – Disse Cameron.

Matt estava levemente distraído, ouvido os colegas comentando que o lugar estava livre, quando ouviu mais tiros e conseguiu se esconder.

— Ouvi dizer que os "Policiais da Justiça" estão atrás de alguém – disse o atirador que usava um emulador de voz. - O chefe de vocês não vai gostar nada disso. O grupinho perfeito cometeu um erro.

— Pelo visto anda falando com pessoas erradas. – Disse Matt enquanto aguardava mais tiros.

O atirador caminhou em direção á Matt, que já havia saído de seu esconderijo. Quando ele voltou a atirar, o policial deu um salto para trás e desviou de algumas balas, sendo que algumas pegaram nele de raspão. A luta entre eles ficou mais intensa. O atirador deixou sua arma de lado, pegando uma de suas adagas em seu coldre, a intensão era ver sangue, e não importava de quem, mas ele estava com raiva.

Tʜᴇ Rᴇᴅᴇᴍᴘᴛɪᴏɴ: What's In The Mind?Where stories live. Discover now